HOMAR, Gaspar

“Nos últimos anos de sua vida, quando o Modernismo [Catalão] já era um movimento proscrito, Gaspar Homar lamentava sua falta de reconhecimento público. Até mesmo sua morte (…) passou completamente despercebida. (…) [N]ão encontramos sequer uma nota necrológica nos diários e revistas da época. (…) Josep Garrut e Enriqueta Ramon, sua filha, ainda se lembram das lamúrias do artista e de sua depressão por não ser compreendido. (…) Seu reconhecimento foi póstumo”.

COLONNA, Édouard

“Como designer de móveis, Eugène Colonna [<i>sic</i>] situa-se entre (…) [Eugène Gaillard  e Georges De Feure]. Menos dinâmico do que Gaillard, mostra-se tão elegante como De Feure no que este tem de melhor; mas sua decoração é mais calma e mais austera do que a de ambos. De Feure e Colonna também trabalharam com têxteis e com porcelana”.

WEBB, Philip

George Jack, (…) principal assistente [de Webb], escreveu após sua morte: ‘É como lembrar-se dos raios de sol do passado – eles deleitam e passam, mas também fazem as coisas crescer. Webb foi como os raios de sol; foi, inclusive, tão pouco reconhecido e agradecido quanto eles’.”

CRANE, Walter

Todos enfatizavam a dignidade do trabalho e havia também aqueles que, como [Walter] Crane e [Charles Robert] Ashbee, invocavam o socialismo para elevar o trabalho à categoria de um predicado sobre o qual não apenas uma arte sadia e bela estava baseada mas também na qual se assentava uma sociedade mais saudável e plena”.

MACKMURDO, Arthur

Mackmurdo, em geral, preocupava-se mais com uma reforma do design do que com a mudança do papel do designer (ou do artesão) na sociedade. (…) [Ele] identificava os conflitos na filosofia de Morris escrevendo, em suas anotações pessoais, que Morris era incapaz de conceber um plano para uma nova estrutura social, e que seu ‘socialismo não tem uma base filosófica’. Mackmurdo preferia ficar de fora da política, adotando, como muitos arquitetos, uma postura flexível com relação a seus interesses e comissões”.

MORRIS, William

Apolítico ferrenho, Rossetti influenciou Morris a silenciar sua inconveniente consciência social e a adotar uma filosofia estética do tipo “arte pela arte”. Enfeitiçado por Rossetti, Morris escreveu em 1856: ‘Não consigo interessar-me por temas político-sociais. (…) Não tenho nem o poder e nem a vocação para corrigi-los minimamente. Meu trabalho é a realização de sonhos, de uma maneira ou de outra’.