DICIONÁRIO
REFERÊNCIAS
- Designer de Jóias
- Designer de Móveis
- Designer de Vidros
- Escultor(a)
- Pintor(a)
- 1860 - Nasce em Aÿ-en-Champagne, Marne, na França.
- 1872 - Ingressa na College Turgot e começa a estudar desenho com o professor Justin-Marie Lequin.
- 1876 - Começa a trabalhar como aprendiz do artesão e joalheiro Louis Aucoc.
- 1878 - Ingressa na Sydenham Art College, em Londres, onde estuda até 1880.
- 1882 - Começa a trabalhar como designer independente para grandes joalherias de Paris, como Jacta, Cartier e Boucheron.
- 1885 - Assume a direção da oficina do joalheiro Jules Destape, na Place Gaillon, Paris.
- 1890 - Já reconhecido como um dos designers de joias Art Nouveau mais importantes da França, é chamado para criar peças para La Maison de l'Art Nouveau, de Samuel Bing, em Paris.
- 1900 - Apresenta suas obras na Exposition Universelle de Paris, onde faz sucesso com suas joias.
- 1902 - Projeta figurino a ser usado pela atriz Sarah Bernhardt na peça Théodora. A atriz era uma de suas clientes mais famosas.
- 1905 - Abre uma loja na Place Vendôme, em Paris, onde exibe não só suas joias, mas também seus trabalhos em vidro.
- 1910 - Projeta o frasco para o perfume Ambre Antique de Fraçois Coty.
- 1920 - Depois de longos anos projetando peças no estilo Art Nouveau, Lalique começa a explorar mais o estilo Art Déco em seus trabalhos.
- 1929 - Lalique é chamado para fazer a decoração dos vagões do Côte d’Azur Pullman Express.
- 1935 - É chamado para colaborar no design de interior da grande sala de jantar da primeira classe do navio de luxo Normandie, projetando as colunas de iluminação e lustres para o ambiente. Nesse mesmo ano ele abre a loja Lalique, na Rue Royale, em Paris.
- 1945 - Morre, aos 85 anos, em Paris, na França.
- Artesã(o)
- Designer de Móveis
- Escultor(a)
- 1856 - Nasce em Paris, França.
- 1871 - Trabalha como assistente do escultor de medalhas Hubert Ponscarme.
- 1876 - Deixa o ateliê de Ponscarme.
- 1877 - Faz sua estréia com um pequeno medalhão com o retrato de sua mãe.
- 1879 - Tem seu baixo-relevo ‘Arqueiro’ exposto no Salon de Paris e vendido a Alexandre Dumas.
- 1880 - Expõe no Salon des XX em Bruxelas junto de seus amigos neo-impressionistas e anarquistas tais como Maximilien Luce, Camille Pissarro e Paul Signac.
- 1896 - Se junta ao grupo de artistas “Os Cinco” com Felix Anthyme Aubert, Henry Nocq, Charles Plumet e François-Rupert Carabin.
- 1898 - O grupo se transforma num movimento chamado “L’Art dans Tout” (A Arte em Tudo).
- 1899 - Cria, em colaboração com o decorador e arquiteto Tony Selmersheim, um raro e muito ornamentado relógio art nouveau intitulado “The Flight Of Time”.
- 1909 - Morre em Neuilly, França.
- 1844 - Nasce em Limoges, na França.
- 1859 - Começa a frequentar a École Pratique de Peinture sur Porcelaine, de Limoges.
- 1867 - Dalpayrat começa sua carreira como pintor de cerâmicas. A começar desse período, ele trabalha em seis fábricas diferentes, em curtos intervalos de tempo.
- 1870 - Passa um tempo em Londres com seu irmão Louis, com o objetivo de estudar a técnica de esmaltagem em cobre.
- 1874 - Começa a trabalhar para a fábrica de porcelanas Ashwin, na comuna de Valentine, ao pé dos Pirineus.
- 1889 - Muda-se para Bourg-la-Reine, cidade próxima à Paris com uma longa tradição na fabricação de porcelana. Nessa mesma época, Dalpayrat para de se auto intitular pintor de cerâmica e passa a se identificar como ceramista ou artista-ceramista. Começa também a utilizar cada vez mais o grês em seus trabalhos.
- 1892 - Exibe 50 peças de grês baseadas em modelos de Alphonse Voisin-Delacroix, na prestigiosa Galerie Georges Petit em Paris.
- 1893 - Participa da World's Columbian Exposition, em Chicago, onde é premiado com medalha de bronze.
- 1900 - Recebe uma medalha de ouro na Exposition Universelle de Paris. No mesmo ano é condecorado com a Légion d'Honneur.
- 1910 - Morre aos 66 anos, em Limoges, na França.
- Cineasta
- Inventor(a)
- 1862 - Nasce Auguste Marie Louis Nicolas Lumière, em Besançon, na França.
- 1864 - Nasce Louis Jean Lumière, em Besançon, na França.
- 1880 - Ingressam em La Martinière, uma das maiores escolas técnicas de Lyon. Nessa mesma época começam ambos a trabalhar na empresa do pai
- 1881 - Louis começa a experimentar com os equipamentos do processo fotográfico. Descobre, então, um novo processo de placa seca que ficou conhecido como Etiquette Bleue. Trata-se de um avanço para o desenvolvimento da fotografia e para o sucesso comercial da empresa da família.
- 1894 - Após entrarem em contato com o Cinetoscópio, de Thomas Edison, os Irmãos Lumière se empenham em aprimorar um aparelho que permitisse a projeção de imagens animadas para várias pessoas ao mesmo tempo. Constroem, assim, o Cinematógrafo, aparelho relativamente leve que podia funcionar como câmera ou projetor, acionado por uma manivela.
- 1895 - Realizam a primeira demonstração ao público, paga, de seu cinematógrafo, no Grand Café, em Paris. Na ocasião exibem cerca de 10 filmes realizados no mesmo ano, dentre eles: La sortie des usines Lumière, Arrivée du train en gare de La Ciotat e L’arroseur arrosé, considerado uma das primeiras ficções do cinema.
- 1896 - Abrem salas de projeção do Cinematógrafo em Londres, Bruxelas e Nova York.
- 1899 - Louis desenvolve o Photorama Lumière; um método de fotografia panorâmica, que permitia a reprodução completa do horizonte (360º) em uma única foto e, posteriormente, a projeção dessa foto numa tela em formato cilíndrico.
- 1900 - Participam da Exposition Universelle de Paris, onde projetam seus filmes numa tela gigante de aproximadamente 30 x 24 metros.
- 1903 - Os Irmãos Lumière começam a pesquisar e desenvolver um processo de fotografia em cores, que fica conhecido como Autochrome Lumière. Nessa época eles começam a se distanciar do negócio cinematográfico.
- 1907 - Começa a ser comercializado o autocromo, que se tornou o principal processo para a obtenção de fotografias coloridas durante o início do século XX até meados da década de 1930. Nessa mesma época, Auguste começa a se afastar dos negócios para se dedicar à pesquisa no ramo da medicina.
- 1920 - Após algum tempo dedicando-se ao estudo da imagem em 3D, Louis apresenta o seu photostéréosynthèse, um método estereoscópico de fotografia, na Académie des Sciences.
- 1935 - Louis supera uma de suas invenções fotográficas anteriores e, explorando a técnica dos anáglifos, desenvolve uma aplicação estereoscópica para a realização de filmes.
- 1948 - Morre Louis Lumière, aos 83 anos, em Bandol, na França.
- 1954 - Morre Auguste Lumière, aos 91 anos, em Lyon, na França.
- Cenógrafa(o)
- Cineasta
- Figurinista
- Ilusionista
- 1861 - Nasce em Paris, na França.
- 1880 - Forma-se no Lycée Louis-le-Grand, em Paris.
- 1884 - Méliès muda-se para Londres – a pedido do pai -, para estudar inglês, a fim de expandir o negócio de sapatos da família. Permanecendo lá por um ano, entra em contato com apresentações de ilusionismo.
- 1888 - Com a aposentadoria do pai, Georges vende sua parte do negócio da família e compra o Théatre Robert-Houdin, onde trabalha em tempo integral como showman teatral, com performances de mágica e ilusionismo.
- 1895 - Méliès assiste à exibição do Cinematógrafo dos Irmãos Lumière, fica interessado e faz uma proposta (que os irmãos rejeitam) para comprar o aparelho.
- 1896 - Após estudar a câmera e o projetor de Robert Paul em Londres, Méliès monta a sua própria câmera. Nesse mesmo ano ele começa a fazer filmes, sendo o primeiro deles Une Partie de Cartes.
- 1897 - Abre seu próprio estúdio, Star Film, em Montreuil. Feito em grande parte de vidro, com persianas difusas a fim de controlar a entrada de luz, o estúdio tinha as mesmas dimensões do Théatre Robert-Houdin, 6 metros x 17 metros, e continha tudo o que Méliès precisava para a execução dos truques de seus filmes.
- 1898 - Méliès continua experimentando com efeitos e cortes em seus filmes, nesse ano ele produz o primeiro filme com dupla exposição, La caverne Maudite; o primeiro com split screen: Un Homme de têtes; e o primeiro filme com efeito de transição dissolve: Cendrillon.
- 1902 - Realiza o filme Le Voyage dans la Lune, considerado um dos primeiros filmes de ficção científica da história do cinema, e um dos maiores e mais elaborados filmes produzidos por Méliès.
- 1913 - Sua produção não consegue acompanhar as mudanças da indústria cinematográfica, tanto em ritmo de produção quanto em conteúdo, e Méliès acaba por abandonar o cinema e retorna à carreira de ilusionista.
- 1915 - Méliès vende o Théatre Robert-Houdin, e transforma seu estúdio de Montreuil em teatro de variedades.
- 1923 - Decreta falência e é obrigado a vender seu antigo estúdio e a se desfazer de seu acervo, cenários, figurinos e, inclusive, muitos dos negativos de seus filmes, que acabaram destruídos ou vendidos como material para fazer sola de sapatos. Nesse mesmo ano seu antigo teatro, Robert-Houdin é demolido como parte de um projeto de construção de estradas.
- 1925 - Méliès casa-se com uma ex-atriz de seus filmes
- 1929 - Diversos filmes de Méliès são redescobertos e restaurados, sendo exibidos numa retrospectiva organizada por Jean-Paul Mauclair.
- 1938 - Morre aos 76 anos, em Paris, na França.
- 1869 - Nasce em Saint-Denis, na França.
- 1891 - Depois de trabalhar durante algum tempo como costureira na Maison Rouff, Paquin abre sua própria empresa, a Maison Paquin, situada na Rue de la Paix, próxima à House of Worth, em Paris.
- 1896 - Abre uma filial da Maison Paquin em Londres.
- 1900 - É chamada para chefiar a seção de moda da Exposition Universelle de Paris, onde apresenta vestidos de noite espetaculares, modelando alguns deles ela mesma.
- 1910 - Paquin é premiada com a Order of Leopold II da Bélgica.
- 1912 - São abertas filiais de sua empresa em Buenos Aires e Nova York.
- 1913 - Produz desfiles de vestidos projetados especificamente para dançar tango nos populares Tango Teas, realizados nas tardes de segunda-feira no palácio de Londres. Nesse mesmo ano ela é condecorada com a Legion d’Honneur.
- 1914 - Envia toda a sua coleção de primavera para uma turnê americana, que inclui Nova York, Filadélfia, Boston, Pittsburgh e Chicago. As roupas foram usadas pelas próprios modelos de Paquin, que surpreenderam o público ao usarem perucas cor de rosa e malva na rua. Em paralelo, é aberta uma filial de suas lojas em Madri.
- 1917 - Paquin é eleita presidente da Chambre Syndicale de la Couture; a organização oficial dos costureiros parisienses.
- 1920 - Aposenta-se, deixando a Maison Paquin sob a direção de seu irmão, Henri Joire.
- 1936 - Morre, aos 67 anos, em Paris, na França.
- 1825 - Nasce em Bourne, Lincolnshire, na Inglaterra.
- 1836 - Aos 11 anos -em virtude de seu pai ter abandonado o lar deixando a família sem recursos -, Worth começa a trabalhar em uma gráfica.
- 1837 - Muda-se para Londres, onde começa a trabalhar como aprendiz na loja de departamentos Swan & Edgar, onde permaneceu por 7 anos.
- 1844 - Worth é contratado pela Lewis & Allenby; importante loja de têxteis britânica.
- 1845 - Muda-se para Paris, onde se torna assistente de venda da Gagelin-Opigez & Cie; prestigiada empresa que vendia tecidos de seda, xales de caxemira e mantos prontos para os costureiros da corte.
- 1851 - Exibe suas peças premiadas na Great Exhibition, em Londres.
- 1855 - Seu trabalho é exibido na Exposition Universelle, em Paris.
- 1858 - Abre sua própria empresa com o sócio Otto Bobergh, a Worth & Bobergh, onde Worth projeta, costura e vende vestidos.
- 1870 - Fecha a Worth & Bobergh, para reabri-la no ano seguinte com o nome The House of Worth.
- 1895 - Morre, aos 69 anos, em Paris, na França.
- Cartazista
- Designer de Interiores
- Ilustrador(a)
- Litogravurista
- Pintor(a)
- 1836 - Nasce em Paris, França.
- 1849 - Começa a trabalhar como aprendiz de litógrafo.
- 1852 - Seu interesse por Pintura faz com que ingresse na École Nationale de Dessin.
- 1858 - Produz seu primeiro cartaz colorido, para a ópera Orphée aux Enfers de Jacques Offenbach.
- 1859 - Viaja para Londres, onde continua trabalhando como litógrafo na editora de Cramer, produzindo capas de livros e desenhando para The Maple Furniture Company.
- 1866 - Retorna a Paris para abrir uma oficina litográfica, recebendo o apoio de Eugene Rimmel, com quem trabalhou pouco tempo antes.
- 1869 - Introduz um novo sistema de impressão em Paris, a partir de três pedras; o que o torna pioneiro na criação de cartazes publicitários para empresas de bebidas, cosméticos e companhias ferroviárias.
- 1889 - É realizada a primeira exposição individual de seus cartazes, no teatro de La Potinière, em Paris. No mesmo ano, recebe medalha de ouro na Exposition Universelle.
- 1890 - É condecorado pelo governo francês com a Légion d'honneur por sua contribuição para as Artes Gráficas.
- 1895 - Cria a coleção Chéret Maîtres de l'Affiche, uma publicação de arte com reproduções (em tamanho menor) dos melhores trabalhos de noventa e sete artistas parisienses, entre eles Eugène Grasset e Dudly Hardy.
- 1912 - É realizada exibição em retrospectiva de sua obra no Museu do Louvre.
- 1928 - O governo francês inaugura em Nice o Musée des Beaux-Arts Jules Chéret, também conhecido como Musée Chéret.
- 1932 - Morre, aos 96 anos, em Nice.
- Arquiteta(o)
- Designer
- Designer de Móveis
- 1867 - Nasce em Lyon, França.
- 1882 - Inicia seus estudos de Arquitetura na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs, em Paris.
- 1885 - Ingressa na École des Beaux-Arts.
- 1888 - Desenha o interior do restaurante parisiense Au Grand Neptune.
- 1891 - Torna-se professor na École des Arts Décoratifs, onde leciona até 1900. No mesmo ano desenha o Hôtel Roszé.
- 1895 - Faz o Atelier Carpeaux; no mesmo ano projeta a École du Sacré-Coeur, sob influência dos trabalhos de Victor Horta e Viollet-le-Duc.
- 1896 - Participa de competição para desenhar as entradas das estações do Métro de Paris. Perde, mas consegue o trabalho mesmo assim, devido à apreciação do presidente da companhia ferroviária pelo estilo Art Nouveau.
- 1898 - Desenha o Castel Béranger, considerado seu primeiro prédio no estilo Art Nouveau; no mesmo ano projeta também a Maison Coilliot e a Villa La Bluette.
- 1901 - Projeta o Castel Henriette e a Salle Humbert-de-Romans, que conta com inovações estruturais.
- 1903 - Expõe o pavilhão Le Style Guimard na Exposition Internationale de L’Habitation no Grand Palais, em Paris.
- 1909 - Casa-se com a artista americana Adeline Oppenheim; no mesmo ano desenha o Hôtel Guimard, cujo arranjo dos espaços interiores diferem de um andar para o outro.
- 1922 - Funda, sob a presidência de Franz Jourdain, a Société des Architectes Modernes.
- 1928 - Projeta um edício na rue Greuze em Paris, que acredita-se ser seu último trabalho como arquiteto.
- 1938 - Muda-se para Nova York.
- 1942 - Morre aos 75 anos em Nova York, EUA.
- Designer de Jóias
- Designer Gráfico
- Escultor(a)
- Pintor(a)
- 1860 - Nasce em Ivancice, South Moravia.
- 1878 - Mucha se inscreve na Academia de Belas Artes de Praga. Sua inscrição é rejeitada com a recomendação: 'Procure outra profissão na qual será mais útil.'
- 1879 - Vai para Viena para trabalhar como pintor de cenário para a firma de Kautsky-Brioschi-Burghardt.
- 1881 - Deixa Viena quando o Ringtheater, o maior cliente de seus empregadores, pega fogo em um acidente que mata 500 pessoas. Mucha, sendo o empregado mais novo, recebe seu aviso prévio.
- 1882 - Vai para Mikulov onde trabalha pintando retratos. Encontra o Conde Khuen Belasi que lhe contrata para decorar seu castelo em Emmahof.
- 1887 - Se muda para Paris para estudar na Académie Julian, sob o patrocínio do Conde.
- 1894 - Pinta 'Gismonda', seu primeiro poster para Sarah Bernhadt.
- 1896 - Se muda para um novo estúdio na Rue du Val-de-Grâce. Champenois publica o primeiro painel decorativo de Mucha, "As Estações".
- 1898 - Começa a dar aulas de desenho na Whistler's Académie Carmen. Participa na primeira exposição da Secessão Vienense. Os posteres e painéis de Mucha são mostrados em Chrudim e Hradec Králové em Bohemia e Budapeste.
- 1909 - Charles Crane concorda em financear a Epopeia Eslava de Mucha.
- 1910 - Retorna à Praga para trabalhar nos murais de Obecni dum, que completa no ano seguinte, em 1911. Aluga um estúdio e um flat no castelo de Zbiroh, região oeste de Bohemia, para trabalhar na Epopeia Eslava.
- 1912 - Completa os três primeiros quadros da Epopeia Eslava. Estes são apresentados à cidade de Praga em Dezembro.
- 1919 - Os onze primeiros quadros da Epopeia Eslava são expostos no Klementium em Praga e depois enviados para serem exibidos na América.
- 1938 - Começa a trabalhar no tríptico (não terminado) A Era da Razão, A Era do Conhecimento e A Era do Amor. Apesar de estar sofrendo com pneumonia, começa a coletar e escrever suas memórias.
- 1939 - Mucha está entre os primeiros a serem presos pela Gestapo quando os alemães invadem a Checoslováquia. Ele é questionado e liberado para voltar para casa, mas sua saúde fica muito debilitada pelo acontecimento. Morre em Julho, em Praga.
- Cartazista
- Designer Gráfico
- Litogravurista
- Pintor(a)
- 1859 - Nasce em Lausana, Suíça.
- 1897 - Torna-se o principal ilustrador de La Feuille, de Zo Axa.
- 1901 - Faz a capa da primeira edição do jornal humorista L'Assiette au Beurre.
- 1904 - Entra para a Sociedade de Desenhistas e Humoristas.
- 1911 - Funda Les Humoristes com Jean-Louis Forain e Charles Leander.
- 1923 - Morre em Paris, França.
- 1866 - Nasce em Saint-Denis, na Île de la Réunion, colônia francesa no Oceano Índico.
- 1885 - Muda-se para Montpellier, no sul da França, para estudar Direito.
- 1890 - Muda-se para Paris e abandona os estudos para se tornar um negociante de arte.
- 1893 - Abre sua própria galeria de arte, na Rue Laffitte; na época, o centro do mercado de arte parisiense.
- 1895 - Faz sua primeira grande exibição na galeria, com cerca de 150 quadros do artista Paul Cézanne. No mesmo ano promove exibições de Manet, Gauguin e Van Gogh.
- 1898 - Promove uma segunda exibição das obras de Cézanne.
- 1901 - Vollard faz a primeira exibição de obras de Pablo Picasso, com cerca de 64 quadros do até então desconhecido artista espanhol.
- 1904 - Promove a exibição das obras de Henri Matisse.
- 1911 - É condecorado com a Ordem Nacional da França: a Légion d'honneur.
- 1914 - Escreve e publica um dos primeiros textos monográficos sobre Cézanne.
- 1930 - Vollard comissiona Picasso para produzir um conjunto de 100 gravuras, trabalho que ficou posteriormente conhecido como a Suite Vollard.
- 1937 - Publica sua autobiografia, Souvenirs d'un Marchand de Tableaux.
- 1939 - Morre aos 73 anos, vítima de um acidente de carro, em Versalhes, na França.
LALIQUE, René
René Lalique
René Lalique (1860 - 1945)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
[René Lalique] helped a vitrine designed by Huysmans for the 1900 Paris world's fair draw huge crowds. Before a bronze lattice of butterfly-women and beneath a sky with bats, "the sensation of the world's fair presented itself: spiritualized creatures from an intermediary world, pregnant with symbolism and formed of exquisite materials". One of these precious items, [was] the corsage ornament Dragonfly
(...): [its] wings are of golden lattice work with hinges for movement. Enamel surfaces have been structured with inset diamonds; the body of the insect is studded with green chrysoprase; a nude, sphinx-like bust of a woman becomes the insect's head, with scarabs as eyes.
The jewelry art of the Second Empire in France, the Grüdnderzeit in Germany, or Victorian England had a preference for particularly expensive stones in opulent mountings. Jewelry designers of the turn of the century opposed this occasionally very showy style by placing more value on artistic-aesthetic design and virtuoso workmanship over the material value of the raw materials. [René] Lalique was one of the first, starting in 1890 in Paris, to follow this principle; he chose more affordable materials but gave them innovative expressive possibilities.
WOLF, Norbert [2011]
Art Nouveau
Prestel Verlag, Munique, 2015. p. 80
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
LINKS RELACIONADOS
OBRAS
Diadema Galo, c. 1897-1898
© Calouste Gulbenkian Museum
Peitoral de serpentes, c. 1898
© Calouste Gulbenkian Museum
Peitoral de pavão, c. 1900
© Calouste Gulbenkian Museum
Broche Libellule, c. 1897-98
© Calouste Gulbenkian Museum
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Paris, Belle Époque
Le 14 avril 1900, lorsque le président Émile -Loubet inaugure sur le Champ-de-Mars la nouvelle Exposition universelle, le monde entier a les yeux braqués sur Paris. Même si l’exposition, la cinquième organisée dans la capitale, s’est donnée pour objet de dresser le bilan du siècle écoulé, tous les observateurs et tous les visiteurs – ils seront plus de 50 millions au total – ont conscience ce jour-là d’entrer dans un siècle nouveau. Celle que l’on nommera beaucoup plus tard la « Belle Époque » vient de naître : une quinzaine d’années qui, en dépit du maintien d’inégalités et de fortes tensions sociales, restent surtout marquées par l’optimisme, l’intensité de la vie culturelle et la certitude du progrès.
Paris est bien sûr au cœur de ce phénomène. La ville, que le philosophe Walter Benjamin érige quelques années plus tard en « capitale du XIXe siècle », l’est tout autant de ce XXe siècle qui s’invente. On sait combien les travaux entrepris par le préfet Haussmann durant le second Empire avaient transformé et « embelli » la capitale. Haussmann fut révoqué en janvier 1870 et l’empire s’effondra quelques mois plus tard, mais le nouveau Paris qui venait de surgir fut largement poursuivi par la IIIe République. Achevant le percement de certaines grandes artères (le boulevard Saint-Germain, l’avenue de la République), préservant une même esthétique fondée sur l’alignement, les matériaux modernes comme le verre ou l’acier, et sur un mobilier urbain reconnaissable, accentuant également la concentration des classes populaires vers l’Est et le Sud parisiens, la fin du XIXe siècle prolongea sans états d’âme le projet haussmannien.
À maints égards, le Paris triomphant de 1900 peut ainsi apparaître comme un aboutissement, la capitale idéale dont avait rêvé Napoléon III. L’Exposition universelle permet à la ville de se doter de nouveaux bâtiments d’exception, comme le Grand et le Petit Palais, la gare d’Orsay ou le pont Alexandre III. Le métro, dont la première ligne est ouverte le 19 juillet 1900, en compte 8 en 1914, auxquelles s’ajoutent de nombreux tronçons en chantier. L’électricité, force vive de l’époque, a commencé à éclairer massivement les avenues et les rues de celle que l’on qualifie désormais de « Ville Lumière ». Surtout, l’ancien et le nouveau se mêlent harmonieusement : les édicules « Art nouveau », dont l’architecte Hector Guimard dote les stations de métro, ou le très « Art déco » Théâtre des Champs–Élysées, imaginé par Auguste Perret et inauguré en juillet 1913, s’intègrent sans difficulté dans un paysage urbain pensé comme celui de la modernité absolue.
C’est dans ce cadre privilégié, fréquenté par des millions de touristes venus des autres capitales européennes et des États-Unis, que prospère l’imaginaire « Belle Époque ». Il tient beaucoup à l’idée d’une « ville-spectacle ». À Paris, en 1900, le théâtre continue de donner le ton. On dénombre en effet une bonne centaine de salles, qui s’égrènent le long des boulevards et des avenues à la mode, et où se produisent les plus grandes vedettes du monde : Sarah Bernhardt bien sûr, mais aussi Réjane, Cléo de Mérode ou Loïe Fuller. Cette passion du théâtre ne concerne pas seulement les scènes à la mode ou les soirées à l’Opéra ; elle se décline aussi sur le mode du vaudeville (pensons au succès des pièces de Feydeau et de Courteline) ou dans les 274 cafés-concerts que compte alors la capitale, dans lesquels se donnent chaque soir des spectacles plus légers, parfois franchement grivois, où un public plus populaire se presse « le samedi soir après l’turbin ». Moulin-rouge, Alcazar, Eldorado, Folies Bergère et Olympia deviennent des établissements fort courus, dont les revues sont annoncées à grand renfort de placards sur les colonnes Morris ou sur les palissades du métro. Depuis quelques années, la féérie se projette aussi sur grand écran, d’abord dans les cafés, dans les grands magasins ou sur les places publiques, puis, à partir de 1906, dans d’immenses et somptueuses salles de cinéma : l’Omnia Pathé, sur le boulevard de Montmartre, ou le Gaumont Palace, place de Clichy, alors le plus grand cinéma du monde avec ses 3 400 places. […]
KALIFA, Dominique [2019]
Paris à la Belle Époque
Histoire & Civilisations, nº 52 (histoire-et-civilisations.com)
(Último acesso: 04/11/2019)
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
René Jules Lalique
Pingente, c. 1900
Jules Chéret
Peça publicitária Quinquina Dubonnet, 1898
Alfons Maria Mucha
Cartaz para a peça Amants, 1895
Hector Guimard
Vase des Binelles, 1903
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CHARPENTIER, Alexandre
Alexandre-Louis Charpentier
Alexandre-Louis Charpentier (1856 - 1909).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
LINKS RELACIONADOS
OBRAS
Young Woman Nursing Her Child, 1883-1893.
Stoneware exhibition, 1897.
Les Boulangers, 1897.
Émile Jamais Monument (1856-1893),Aigues Vives.
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DALPAYRAT, Pierre-Adrien
Pierre-Adrien Dalpayrat
CRONOLOGIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Vaso de grês, c. 1900.
Vaso com arabescos de grês vitrificado.
Jarro de cerâmica c. 1900.
Jardineira floral.
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LUMIÈRE, (irmãos)
Auguste e Louis Lumière
Os Irmãos Lumière: Auguste (1862-1954) e Louis (1864-1948).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
CRONOLOGIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Frame do filme La sortie des usines Lumière, 1895.
Frame do filme Arrivée du train en gare de La Ciotat, 1895.
Frame do filme Le Repas de Bébé, 1895.
Cartaz publicitário da exibição do Cinematógrafo em Paris, por Henri Brispot, 1895.
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MÉLIÈS, Marie-Georges-Jean
Georges Méliès
Georges Méliès (1861-1938).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
CRONOLOGIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Frame do filme Une Partie de Cartes, 1896.
Frame do filme Un homme de têtes, 1898.
Méliès em seu estúdio, Star Film, c. 1900.
Foto da produção do filme Le Voyage dans la Lune, 1902.
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PAQUIN, Jeanne
Jeanne Marie Charlotte Beckers
CRONOLOGIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Cachecol de pele de chinchilla, 1903.
Ilustração de vestido da noite, 1913.
Vestido, 1912.
Vestido da noite, 1900-1905.
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WORTH, Charles
Charles Frederick Worth
CRONOLOGIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Vestido para a corte Imperial Russa, c. 1888.
Figurino de Electric Light, 1883.
Retrato da Imperatriz Eugénie (com vestido de C. F. Worth), por Franz Xaver Winterhalter, 1853.
Figurino de Cleópatra, 1894.
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CHÉRET, Jules
Jules Chéret
Jules Chéret (1836 - 1932)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Jules Chéret é considerado o 'pai do pôster moderno'. Como litógrafo, impressor, projetista, pintor, designer de interiores e ilustrador, ele era uma figura preeminente no meio artístico e literário parisiense da virada do século. Tendo a litografia colorida como suporte, Chéret tornou o pôster promocional uma arte em si mesma, contribuindo com sua vasta produção de cartazes coloridos para a transformação do cenário urbano da capital da Arte, Paris.
BUHRS, Michael [2011]
Jules Chéret: Pionier der Plakatkunst/Pioneer of Poster art
Arnoldsche Art Publishers, p. 8
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OBRAS
Poster Fêtes de Nice, 1907.
Pastilles Poncelet, 1896-1900.
Théâtre des Nouveautés - Fatinitza, 1879.
Casino de Paris, 1891.
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GUIMARD, Hector
Hector Guimard
Hector Guimard (1867 - 1942)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Como fica evidente no design das entradas para o Paris Métro, [Hector] Guimard era um prodígio no uso de ferro fundido. Não eram todos os seus contemporâneos que tinham algum apreço por essa tecnologia, frequentemente tida como vulgar e alheia à Arte. Entretanto, Guimard era um artista, um architecte d'art anarquista, como referia-se a si próprio, capaz de dar forma aos seus mais criativos e expressivos trabalhos utilizando precisamente esse material, do qual seu professor [Eugène] Viollet-le-Duc fizera uso extensivamente. (...)
Ele concebeu seus designs originais para o Castel Béranger (...) em estilo Neo-Gótico. No entanto, viagens à Inglaterra e à Bélgica realizadas em 1894 fizeram com que ele, nos anos subsequentes, mudasse gradualmente a decoração e estrutura do Castel Béranger — tornando-o um exemplo clássico de curvilínea e serpenteante fantasia arquitetônica [em estilo Art-Nouveau]. (...) Com suas linhas orgânicas e deslizantes intercaladas com detalhes biomórficos, sua elegância superando até mesmo a das entradas do metrô de Paris, (...) Guimard adquiriu o status de um inventor de formas cuja profunda marca, mesmo no século XX, não escapou a figuras como Picasso e Dalí.
WOLF, Norbert [2011]
Art Nouveau
Prestel Verlag, Munique, 2015. p. 149-150
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OBRAS
Hôtel Mezzara, Paris, 1911.
Vaso, c. 1898.
Porte Dauphine, 1901, Paris.
'Banquette de fumoir', 1897.
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MUCHA, Alfons Maria
Alphonse Maria Mucha
Alfons Maria Mucha (1860 - 1939).
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OBRAS
'Les Quatre Saisons', c. 1895.
'La Nature'.
Cartaz 'Savonnerie de Bagnolet', 1897.
Cartaz 'Job', 1896.
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STEINLEN, Théophile Alexandre
Théophile Alexandre Steinlen
Théophile Alexandre Steinlen (1859 - 1923)
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OBRAS
Le Coupable de François Coppée, 1896.
Cartaz Tournée du Chat Noir, 1896.
Save Serbia, 1916.
Les femmes d'amis, ilustração para Georges Courteline, 1888.
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VOLLARD, Ambroise
Ambroise Vollard
Ambroise Vollard (1866-1939) foi uma lenda em seu tempo. Chegando a Paris em 1887 [vindo] da remota Île de la Réunion, (...) ele tinha poucos contatos e nenhuma credencial para o mundo em que adentrava; não obstante logo tornou-se o principal negociante de arte contemporânea de sua geração e parte central da história da arte moderna. Vollard lançou as carreiras de Paul Cézanne, Pablo Picasso, e os Fauvistas, e montou exibições dos Nabis, Odilon Redon, Henri Matisse, e muitos outros. Ele foi também escritor e um editor bastante inovador, publicando gravuras originais e livres d'artiste, ou livros de arte de edição limitada.
E no entanto Vollard, um homem profundamente reservado, permanece um enigma. Seus contemporâneos todos recordavam-se de seu habitual "Dites-moi" ("Conte-me, então"), o início de numerosas conversas nas quais ele extraía uma torrente de informações de seu interlocutor enquanto que de si próprio revelava muito pouco. (...) Vollard era cheio de contradições, e as opiniões a seu respeito variavam radicalmente. Artistas que reclamavam que ele os explorava encontraram um conveniente trocadilho na palavra voleur, que significa "ladrão": para Matisse ele era "Fifi voleur", para Émile Bernard "Vole-art". Outros apreciavam sua lealdade e generosidade. "Eu acredito inteiramente que Vollard seja um homem honesto", insistia Cézanne, eternamente grato a Vollard por tê-lo tirado da obscuridade.
DUMAS, Ann. [2006]
In.: RABINOW, Rebecca (Ed). Cézanne to Picasso: Ambroise Vollard, Patron of the Avant-garde
Metropolitan Museum of Art, 1st Edition, 2006. p. 3
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OBRAS
Retrato de Ambroise Vollard por Paul Cézanne, 1899.
Retrato de Ambroise Vollard por Pierre Bonnard, 1904-1905.
Retrato de Ambroise Vollard por Pierre-Auguste Renoir, 1908.
Retrato de Ambroise Vollard por Pablo Picasso, 1910.
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