DICIONÁRIO
REFERÊNCIAS
- 1858 - Nasce no Rio de Janeiro, em uma família próspera. Sua mãe, de ascendência escocesa e brasileira, era filha de um grande produtor de café. Seu pai, também comerciante de café, era nativo de Baltimore, nos Estados Unidos, onde John Carrère passaria a maior parte de sua infância.
- 1872 - Aos 14 anos, é enviado para receber sua educação na Suíça. Estuda em escolas públicas de Lausanne e no Institute Breitenstein, em Grenchen. Desenhos desse período denunciam um interesse precoce pela arquitetura, que ele viria a explorar nos anos seguintes.
- 1877 - Ingressa na École de Beaux-Arts de Paris. Torna-se aluno de figuras como Victor Robert, Charles Laisne e Léon Ginain. Esse último, um dos mestres do estilo Néo-Grec, viria a ter uma profunda influência sobre Carrère.
- 1882 - Tendo concluído seus estudos na França, retorna aos Estados Unidos. Em pouco tempo, começa a trabalhar na firma McKim, Mead & White, onde reencontra um antigo colega da École: Thomas Hastings. Os dois decidem firmar uma parceria e aguardam pela oportunidade para fazê-lo.
- 1885 - Henry Flagler, amigo do pai de Hastings, encomenda a Thomas um design para o novo hotel que planejava construir. Carrère envolve-se na construção e logo os dois assumem o projeto, aproveitando a ocasião para lançar a Carrère & Hastings. O hotel Ponce de Léon — em estilo hispânico-mourisco, misturado a elementos Arts & Crafts e richardsonianos — ajuda a criar renome para a firma recém-criada.
- 1889 - A Memorial Presbyterian Church — parte da onda de construções em estilo hispânico que se seguiram ao Ponce de Léon — é inaugurada. Por volta dessa época, a firma abandonaria a ornamentação mourisca em favor de um estilo mais formal, alinhado à arquitetura francesa do século XVIII.
- 1891 - É eleito membro da American Institute of Architects, atuando no Conselho Administrativo da mesma até o fim de sua vida.
- 1897 - A Carrère & Hastings sai vencedora da competição de designs para a Biblioteca Pública de Nova York, conquista que torna o escritório um dos mais bem conceituados do país. Os sócios envolvem-se, no mesmo ano, em projetos de residências de luxo, como as mansões de Bellefontaine (Massachusetts) e Blairsden.
- 1898 - Ajuda a fundar a New York City Art Commission, responsável por regular obras de arquitetura, paisagismo ou arte que impactassem o patrimônio público. Engaja-se em prol da educação arquitetônica e por uma ética da profissão.
- 1901 - Muda-se com sua mulher e filhas para Manhattan. No mesmo ano, atua como arquiteto chefe da Pan American Exposition de Buffalo.
- 1907 - É convidado a dar a palestra City Improvement From the Artistic Standpoint, na qual faz algumas considerações sobre urbanismo. O interesse pelo tema, compartilhado por Thomas Hastings, levaria a firma a desenvolver planejamentos para cidades como Ohio, Baltimore (Maryland) e Grand Rapids (Michigan).
- 1911 - Pouco antes da inauguração da New York Public Library, envolve-se em um grave acidente de carro, motivo pelo qual vem a falecer. John Carrère tinha, à epoca, 52 anos.
- OSSMAN, L.; EWING, H.; BROOKE, S. [2011]
Carrere & Hastings: The Masterworks.
Rizzoli, 1st Edition, 2011. - CARRÈRE, John. [1908]
City Improvement From the Artistic Standpoint: An Address.
Forgotten Books, 2018. - KOHLER, Sue; CARSON, Jeffrey. [1988]
Sixteenth Street Architecture (Vol. 2).
The Commission of Fine Arts, 1988. - VAN ZANTEN, David. [1987]
Designing Paris: The Architecture of Duban, Labrouste Duc, and Vaudoyer.
The MIT Press, 1st Edition. - EGBERT, Donald Drew. [1980]
The Beaux-Arts Tradition in French Architecture: Illustrated by the Grands Prix de Rome.
Princeton University Press. - BRODERICK, Mosette. [2010]
Triumvirate: McKim, Mead & White.
Knopf, 1st Edition. - 1876 - Nasce em Lyons, na França. Tendo tido seu primeiro contato com a arquitetura no escritório do tio, Johannes Bernard, ingressa na École des Beaux-Arts de Lyons. Ainda na escola, vence o Grand Prix de Paris, o que lhe possibilita complementar seus estudos na École de Paris e frequentar o ateliê supervisionado por Jean-Louis Pascal.
- 1903 - Conclui seus estudos formais. Numa época em que várias escolas de arquitetura dos Estados Unidos estavam importando seus professores da École, Cret aceita uma oferta para lecionar na Universidade da Pensilvânia e muda-se para a Filadélfia, onde seria professor pelos próximos 34 anos. Em paralelo a suas atividades acadêmicas, abre um escritório particular, cuja especialidade viria a ser edificações públicas.
- 1907 - Ganha, em parceria com Albert Kelsey, sua primeira competição nacional de arquitetura. Antes que a Primeira Guerra Mundial interrompesse sua carreira, conquistaria um lugar no pódio de diversas outras competições, incluindo a Robert Fulton Memorial Competition (3º lugar), a Perry Memorial Competition (3º lugar) e a Indianapolis Public Library (1º lugar).
- 1914 - Estando na França no momento de deflagração da Primeira Guerra Mundial, alista-se no exército francês. Pelos serviços prestados durante a guerra, recebe a Croix de Guerre e é feito oficial da Légion d'Honneur. Ao fim de cinco anos, dispensado do serviço militar, retorna à Filadelfia.
- 1919 - Por ocasião do retorno de Cret aos Estados Unidos, a ex-primeira dama Edith Roosevelt pede ao arquiteto que projete um memorial para seu filho, Quentin, morto em combate. O pedido seria o primeiro de uma série de encomendas de monumentos e memoriais de guerra vindas sobretudo da American Battle Monuments Commission.
- 1923 - Torna-se arquiteto consultor na American Battle Monuments Commission, ocupando-se do projeto de memoriais, capelas e cemitérios em homenagem aos mortos da Primeira Guerra. Concomitantemente, seu escritório de arquitetura prospera, recebendo encomendas de projetos de planejamento urbano, construções cívicas, prédios comerciais e, a partir de 1933, até mesmo vagões de trem.
- 1930 - Assume como arquiteto consultor no planejamento do campus de Austin da University of Texas. O projeto tomaria seu tempo pelos próximos 15 anos.
- 1938 - Tendo se aposentado da Universidade da Pensilvânia, e em meio a um período de muitas palestras e publicações, recebe a Medalha de Ouro da American Institute of Architects.
- 1940 - Torna-se membro da Commission of Fine Arts, posição que ocuparia até o fim de sua vida. Recebe, no mesmo ano, um diploma honorário da Universidade de Harvard — havendo recebido honrarias anteriormente da Brown University (1929) e da University of Pennsylvania (1913).
- 1945 - Falece em Agosto de 1945. Sua firma, Paul Philippe Cret, passa a ser tocada pelos seus quatro sócios, tornando-se Harbeson, Hough, Livingston and Larson. Em 1976, o escritório muda de nome oficialmente para H2L2, sob o qual atua ainda hoje.
- 1802 - Nasce dia 15 de Outubro em Paris, na França. Seu pai vinha de uma tradição renascentista de artesãos de épôes (espadas) e desde cedo estimularia o filho a copiar ou imitar modelos selecionados, como incentivo à formação artística do jovem Joseph-Louis Duc.
- 1825 - Após ter estudado na Ecole des Beaux-Arts sob a tutela de Charles Percier, vence o grand Prix de Rome com seu projeto para a Prefeitura de Paris. Usa a bolsa de estudos do prix para estudar principalmente as obras romanas, como o Teatro Marcellus, em Roma, o de Taormina, na Sicília, e o Coliseu.
- 1830 - Fim de sua estadia na Villa Médici, onde fizera amizade com Henri Labrouste, Léon Vaudoyer e Félix Duban. De volta à França, apresenta em 26 desenhos o projeto de restauração do Coliseu. Exibidos na Exposição Universal de Paris de 1855, rendem-lhe a admiração da nova geração de arquitetos.
- 1834 - É escolhido para ocupar o cargo de inspetor nos trabalhos da Colonne de Juillet [Coluna de Julho], monumento em memória da revolução de julho de 1830. Jean-Antoine Alavoine é nomeado arquiteto responsável.
- 1840 - No dia 28 de Julho inaugura-se a Colonne de Juillet, tendo Duc assumido o projeto após a morte de Alavoine. É recompensado, durante a cerimônia de inauguração, com a cruz de chevalier de la Légion d'Honneur. No mesmo ano, recebe a nomeação, junto com Etienne-Théodore Dommey, de arquiteto do Palais de Justice.
- 1847 - Desenvolve o projeto para reconstrução do Palais de Justice, primeiro trabalho que lhe permite uma maior liberdade criativa.
- 1862 - É nomeado officier de la Légion d'Honneur e substitui Louis Lenormand como arquiteto da Cour de Cassation (Tribunal de Cassação). No mesmo ano, constrói a capela principal da faculdade Louis-le-Grand, atual escola Michelet, em Vanves. Quatro anos mais tarde, em 1866, é eleito para a Académie des Beaux-Arts.
- 1871 - Um grande incêndio atinge o Palácio de Justiça e o Tribunal de Cassação, destruindo parte do trabalho de Duc. O arquiteto dedica-se a reparar os danos, restaurando e aperfeiçoando as estruturas danificadas. No ano seguinte, é nomeado comandante da Légion d'Honneur.
- 1875 - O conselho do Instituto Real de Arquitetos Britânicos condecora Louis-Joseph Duc com "[uma medalha de] distinção que a Rainha concede anualmente àquele que mais contribuiu, por meio das artes ou da literatura, para o avanço geral da arquitetura". Lord Bacon desmancha-se em elogios à obra do arquiteto.
- 1877 - Começa a construir o castelo Boulard, em estilo neo-renascentista, em Biarritz.
- 1879 - Morre no dia 22 de Janeiro, aos 76 anos, em Paris. Embora não tivesse tocado um ateliê ou tido alunos diretos, deixa uma série de discípulos e admiradores de seu trabalho.
- 1792 - Nasce em Colônia, Alemanha. É considerado francês após as Guerras Revolucionárias Francesas [1792-1802], quando a Colônia e a região do Reno foram ocupadas por franceses revolucionaristas.
- 1810 - Inicia os estudos na École des Beaux Arts, em Paris, começando como desenhista no atelier de Charles Percier.
- 1818 - Torna-se Arquiteto.
- 1824 - Organiza o funeral do Rei Luís XVIII da França, bem como outras cerimônias durante o reinado de Carlos X da França.
- 1828 - Reconstroi o teatro Ambigu-Comique [Boulevard Saint-Martin], na esquina da rua René Boulanger, após o incêndio do primeiro teatro Boulevard Temple, agora destruído.
- 1831 - Dá continuidade às obras da Igreja de São Vicente de Paulo, em Paris, que anteriormente estavam sob comando de seu sogro, Jean-Baptiste Lepère. As obras sofrem um atraso devido à falta de verba e à Revolução de 1830.
- 1833 - Torna-se membro da Académie des Beaux-Arts.
- 1841 - Projeta o Cirque d'Été.
- 1846 - Projeta as fontes localizadas na Praça da Concórdia, em Paris [Fontaine des Mers e Fontaine des Fleuves].
- 1852 - Controi o Cirque d'Hiver, em Paris.
- 1855 - É premiado com a Medalha de Ouro do RIBA, em reconhecimento por contribuições substanciais à arquitetura internacional.
- 1867 - Projeta a Gare du Nord, uma estação de trem localizada em Paris.
- 1867 - Morre em Paris.
- 1827 - Nasce em Brattleboro, nos EUA.
- 1843 - Muda-se para Roma com sua família.
- 1845 - Começa a estudar com o arquiteto Samuel Derier, em Genebra.
- 1846 - Entra para o ateliê do arquiteto Hector Lefuel, em Paris. Enquanto isso estudava para o exames de ingresso na Escola de Belas Artes.
- 1853 - Auxilia Lefuel na construção do Museu de Louvre, fazendo o design do Pavillon de la Bibliothèque.
- 1856 - Ajuda Thomas Ustick Walter a expandir e renovar o U.S. Capitol.
- 1857 - Co-funda a New York Society of Architects, que passa a ser chamada de American Institute of Architects.
- 1877 - Controi a Lenox Library.
- 1881 - Projeta o pedestal da Estátua da Liberdade, que fica pronto em 1886.
- 1889 - Projeta a Biltmore Estate, para George Washington.
- 1895 - Morre em Newport, nos EUA.
- 1850 - Nasce em Tours, na França.
- 1867 - Laloux se forma na escola Descartes. Logo depois seu pai o leva para o escritório do arquiteto Léon Ruhard que, então, construiu o teatro de Tours.
- 1870 - É chamado pra servir durante a Guerra de 1870. Porém ao retornar consegue retomar seus estudos com sucesso.
- 1877 - Termina seus estudos e obtém diploma em Arquitetura, em novembro desse ano.
- 1878 - É premiado com o Grand Prix de Rome. No mesmo ano trabalha nos edifícios antigos: templo de Vênus e Roma, e nos santuários de Olympia.
- 1890 - Como professor, Laloux assume a direção do atelier de Louis-Jules André, logo após a morte de André. No mesmo ano é construída a basílica de Saint-Martin de Tours, primeiro grande trabalhao de Laloux.
- 1895 - Início da construção das prefeituras de Roubaix e Tours, que só terminaria por volta do ano 1903.
- 1898 - Laloux é chamado para projetar a Gare D’Orsay, que é construída dois anos depois em Paris.
- 1922 - É premiado com a American AIA Gold Medal.
- 1929 - É premiado com a RIBA Royal Gold Medal.
- 1937 - Morre, aos 87 anos, em Paris, na França.
- SCHNEIDER, Andrea Kupfer. [1998]
Creating the Musee D'Orsay: The Politics of Culture in France.
Pennsylvania State University Press, 1998. - Les Dossiers du Musee d'Orsay. [1987]
Victor Laloux, 1850-1937, l'architecte de la gare d'Orsay.
Reunion des musees nationaux, 1987. - MASSIRE, Hugo. [2015]
Victor Laloux: son œuvre tourangelle
Conseil général d'Indre-et-Loire - 1797 - Nasce em Paris, no dia 14 de outubro.
- 1813 - Ingressa no atelier do arquiteto e maçom François Debret, que mais tarde se tornaria seu cunhado.
- 1814 - É admitido na École de Beaux-Arts de Paris.
- 1823 - Conquista o Premier Grand Prix da École de Beaux-Arts que lhe vale uma bolsa de estudos para uma estada de cinco anos na Itália (fato que terá repercussão profunda em sua formação). Uma vez na Itália, é fortemente influenciado pelas revelações estéticas da descoberta arqueológica de Herculaneum e Pompeia (revelações essas consideradas por muitos como impulsionadoras do estilo Neoclássico no século XVIII).
- 1824 - Chega em Roma em janeiro e aloja-se na Villa Médicis. Lá, será companheiro dos arquitetos Louis Duc, Henri Labrouste e Léon Vaudoyer. Os colegas passarão a ser conhecidos como la bande des quatre.
- 1830 - Em seguida à Révolution de Juillet (que reestabeleceu a monarquia com Louis-Philippe 1º na França), incorpora-se à École de Beaux-Arts como arquiteto.
- 1833 - Inicia uma reforma arquitetônica na própria École de Beaux-Arts. A obra se estende até 1838.
- 1836 - Com o patrocínio do Service des Monuments Historiques, é encarregado da restauração da Sainte Chapelle, em Paris. Não sendo especialista em arquitetura gótica, é auxiliado pelo ainda inexperiente Jean-Baptiste Lassus. Juntos realizam um trabalho fenomenal.
- 1837 - É encarregado pelo duque de Orléans de elaborar um álbum retratando todos os edifícios de Paris projetados ou concluídos sob o reinado de Louis-Philippe. Nesse empreendimento é auxiliado por Joseph-Louis Duc, Henri Labrouste e Léon Vaudoyer.
- 1846 - É encarregado da restauração da ala François 1er. do Château Royal de Blois, obra que acompanhará até sua morte.
- 1848 - É chamado a suceder Pierre-François-Léonard Fontaine e Charles Percier na restauração da Galerie d’Apollon do Louvre (que é aberta ao público três anos depois).
- 1852 - Graças a uma divergência política, não prossegue com o projeto de restauração do Louvre (que continua com o plano do arquiteto Louis Tullius Joachim Visconti, contratado por Napoleão III). Visconti morre logo em seguida, sendo substituído por Hector-Martin Lefuel. O abandono desse projeto trouxe a Félix Duban não apenas um grande desgosto como também substancial perda financeira.
- 1854 - Eleito membro da Académie des Beaux-Arts, onde passa a ocupar a oitava (das dez cátedras).
- 1868 - Elevado ao cargo de Comendador da Légion d’honneur.
- 1870 - Morre em Bordeaux no dia 12 de outubro, aos 72 anos de idade.
- 1801 - Nasce em Paris, França.
- 1819 - Aos 18 anos entra para a École des Beaux-Arts como pupilo de A.L. T. Vaudoyer e L. H. Lebas.
- 1824 - Ganha o Grand Prix de Roma — uma bolsa que lhe permite passar cinco anos estudando na Itália.
- 1825 - Começa a estudar Construção Romana no Villa Medici, onde permanece até 1830.
- 1828 - Durante sua permanência na Itália, participa da controversa restauração dos templos Paestum, a qual se estende por 2 anos.
- 1834 - Trabalha com Félix Duban no projeto de renovação da fachada da Ecole des Beaux-Arts.
- 1837 - Já estabelecido como Arquiteto, vence concurso para a construção de um asilo em Lausanne, Suíça
- 1838 - Nomeado Arquiteto Responsável pelos Monumentos Históricos Franceses, Labrouste dá início a trabalhos de restauração. Concomitantemente, retoma sua função de Inspetor da Ecole des Beaux-Arts, onde os trabalhos já se encontram bastante avançados.
- 1839 - Contratado para projetar a Bibliothèque Sainte-Geneviève, em Paris, que seria construída entre 1843 e 1850.
- 1854 - Labrouste é nomeado sucessivamente arquiteto do Seminário de Rennes e da então denominada Bibliothèque Impériale, em Paris.
- 1862 - Projeta a sala de leitura da Bibliothèque Nationale de France, em Paris.
- 1867 - Eleito para a Académie des Beaux Arts.
- 1875 - Morre em seu escritório, na casa de Fontainebleau, enquanto redigia um edital para um Concurso de Arquitetura.
- 1847 - Nasce em Chester County, Pensylvannia, Estados Unidos.
- 1866 - Estuda em Harvard, na Lawrence Scientific School.
- 1867 - Segue para Paris, onde aprimorará seus conhecimentos de Arquitetura na École des Beux-Arts, onde torna-se discípulo de Honoré Daumet.
- 1872 - Regressa aos Estados Unidos, estabelecendo-se em Nova Iorque.
- 1877 - Associa-se com o arquiteto William R. Mead.
- 1879 - McKim e Mead associam-se com Stanford White para formar uma das mais prestigiadas firmas de arquitetura dos Estados Unidos.
- 1895 - Constrói Biblioteca Pública de Boston, um dos muitos ícones do Beaux-Arts norte-americano pelos quais foi responsável.
- 1900 - Recebe uma Medalha de Ouro na Exposição Universal de Paris.
- 1903 - Recebe, do Rei Eduardo VII da Inglaterra, uma Medalha de Ouro por seus serviços prestados à Arquitetura.
- 1907 - Torna-se membro da National Academy of Design.
- 1909 - Morre em Long Island, Nova Iorque, aos 62 anos.
- 1874 - Nasce em Nova York, nos EUA.
- 1888 - Ingressa no City College of New York (CCNY) para estudar Medicina, onde consegue as melhores notas nas disciplinas de Desenho.
- 1891 - Abandona os estudos em Medicina e entra para a Columbia University, onde estuda Arquitetura sob a direção de William R. Ware; nome de peso na formação de toda uma geração de arquitetos.
- 1894 - Termina sua graduação em Arquitetura.
- 1895 - Ganha dois prêmios: a Schermerhorn Travelling Fellowship e o Rome Prize, oferecidos pela American School of Architecture em Roma; e viaja para Itália e para a Grécia, onde passa dois anos aprimorando os estudos.
- 1896 - Ingressa na École des Beaux-Arts, em Paris.
- 1900 - Volta para Nova York onde trabalha no escritório de arquitetura de Bruce Price por cinco anos, antes de abrir seu próprio escritório.
- 1919 - Projeta a Union Station (hoje, o Science Museum of Virginia), em Richmond, Virginia.
- 1931 - Inicia os estudos para o projeto da Elgin Gallery, para o British Museum em Londres.
- 1933 - Inicia os estudos para o projeto do National Archives Building, em Washington, D.C.
- 1935 - É escolhido para projetar o Jefferson Memorial, em Washington, D.C.
- 1937 - Morre de câncer, em Nova York.
- 1856 - Nasce em Boston, nos EUA.
- 1870 - Forma-se na Rice Grammar School.
- 1872 - Entra para o curso de Arquitetura do MIT, Masachusetts Institute of Technology.
- 1873 - Se muda pra Chicago, onde começa trabalhar pro arquiteto William LeBaron Jenney.
- 1874 - Sullivan viaja para a Europa, onda estuda no estúdio Vaudremer na École des Beaux-Arts, em Paris.
- 1875 - Retorna para Chicago, onde trabalha como freelancer.
- 1876 - Pinta afrescos para o interior da igreja Chicago Avenue, do famoso evangelista Dwight Moody.
- 1881 - Abre a empresa Adler & Sullivan com o engenheiro alemão Dankmar Adler. Eles permanecem trabalhando juntos até 1895, quando Adler se aposenta.
- 1882 - Trabalha na reconstrução do Hooley's Theater de Chicago.
- 1886 - É comissionado para projetar o Auditorium Building.
- 1890 - Sullivan é um dos dez arquitetos americanos escolhidos para projetar uma estrutura para White City, na World's Columbian Exposition, que ocorreu em Chicago em 1893.
- 1924 - Morre, aos 67 anos, em Chicago, nos EUA.
- 1803 - Nasce em Paris, na França.
- 1819 - Começa a estudar na École des Beaux-Arts.
- 1826 - É premiado com o Grand Prix de Rome.
- 1833 - Abre sua própria oficina para treinar estudantes de arquitetura na École des Beaux-Arts.
- 1834 - Contribui para a Encyclopédie Nouvelle de Pierre Leroux e Jean Reynaud, até 1836.
- 1838 - Ganha a competição para projetar o Hôtel de Ville em Avignon, porém o projeto não é realizado.
- 1839 - Começa a escrever uma série de artigos com Albert Lenoir, Études d'architecture en France, na revista Magasin Pittoresque.
- 1845 - Trabalha ao lado de Gabriel-Auguste Ancelet no projeto de expansão do Priorado de Saint-Martin-des-Champs, atual Conservatoire National des Arts et Métiers.
- 1852 - Vaudoyer é chamado para chefiar o projeto de reconstrução da Sorbonne (projeto que acabou não sendo realizado), e também para projetar a Cathédrale Sainte-Marie-Majeure, em Marselha, um dos trabalhos mais famosos do arquiteto.
- 1854 - É nomeado membro da comissão da Exposition Universelle em Paris (1855).
- 1868 - Vaudoyer é eleito para a seção de arquitetura da Académie des Beaux-Arts, em cargo que foi ocupado por seu primo Hippolyte Lebas.
- 1872 - Morre aos 68 anos, em Paris, na França.
- VAN ZANTEN, David. [1987]
Designing Paris: The Architecture of Duban, Labrouste Duc, and Vaudoyer.
The MIT Press, First Edition - BERGDOLL, Barry
Les Vaudoyer: Une dynastie d'architectes.
Reunion des musees nationaux, 1991. - EGBERT, Donald Drew.[1980]
The Beaux-Arts Tradition in French Architecture: Illustrated by the Grands Prix de Rome.
Princeton University Press.
CARRÈRE, John Merven
John Merven Carrère
Assim Aristóteles definiu a cidade: — "Um lugar onde os homens levam uma vida compartilhada, com fins nobres" — e não poderíamos nós promover esses fins, ao fazermos de nossa cidade tão agradável e tão bela que possa estender sua benéfica influência sobre nossas casas e cada aspecto de nossas vidas?
Seríamos nós capazes de atingir tal propósito, quando cada impulso egoísta e materialista por auto-preservação, conforto pessoal e lucro têm sido levados ao extremo; se temos negligenciado a dimensão espiritual da vida e não nos empenhamos em tornar nossos lares e arredores belos e inspiradores; se não temos recorrido à imaginação, e através dela a tudo que há de melhor e de mais elevado em nós; se não providenciamos o mais natural, pleno e imediato dos lazeres, do tipo que se faz logo ao alcance de todos, e que por meio de um processo de assimilação impacta nossas vidas por inteiro?
CARRÈRE, John Merven. [1907]
City improvement from the artistic standpoint: An address.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
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PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
The New York Public Library, 1911
© Fotografia de Jeffrey Zeldman, 2016
Memorial Presbyterian Church, 1889
Universidade Flagler (originalmente Ponce de Léon Hotel), 1888
Carnegie Institution of Washington, 1910
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
Beaux-Arts
[O Beaux-Arts foi] uma prática artística estabelecida em 1648 com a fundação da Académie royale de peinture et de sculpture e à qual se deu continuidade com a École des beaux-arts. Foi levada a cabo por jovens artistas em início de carreira e por outros, já reconhecidos entre seus pares. Tinha como pilares a busca pelo Humanismo e pela Verdade na Arte e desenrolou-se tendo como patrono um dos mais refinados e celebrados poetas de todos os tempos — Homero. Apesar de muitas hesitações e dúvidas, as obras que [essa tradição] produziu explicitam a recorrência de temas, hábitos e ideais ao longo de muitas gerações. Um estudante que tivesse frequentado a École des beaux arts no século XIX, ou mesmo no século XX, estaria justificado ao afirmar, no que diz respeito à leitura de Homero, ser descendente direto de Charles Le Brun (1619-1690; figura chave na fundação da Académie Royale e entusiasta do classicismo num momento em que o barroco predominava na Europa). Não obstante as revoluções e golpes de estado, a aquisição de um novo nome, novas instalações e os auspícios de diferentes administradores, até 1968 a École manteve-se fiel à forma como se praticava arte no século XVII. (...)
SCHWARTZ, Emmanuel. [2005]
The Legacy of Homer.
Yale University Press, 2005. p. 59.
REFERÊNCIAS DO CURSO
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PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Charles Follen McKim
Pennsylvania Station, 1910
John Russell Pope
Thomas Jefferson Memorial Museum (interior), 1943
© Fotografia de Jason Hussong, 2013
Louis Henry Sullivan
Auditorium Building (teatro), 1889
© Fotografia de Petr Kratochvíl, 2011
Henri Labrouste
Biblioteca Sainte-Geneviève (vestíbulo), 1851
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
CRET, Paul Philippe
Paul Philippe Cret
Por sua formação e natureza, Cret era classicista. Mas era também um pragmatista, acreditando que o Classicismo deveria ser adaptado às necessidades e gostos do mundo moderno. Com tal finalidade é que desenvolveu o que chamava de Novo Classicismo, dispensando as Ordens Gregas mas preservando um senso de proporção, harmonia e simetria. (...)
As preocupações de Cret eram diferentes das que afligem os arquitetos de hoje. Ele pertencia a uma geração que acreditava que um arquiteto tinha a responsabilidade, especialmente ao projetar construções cívicas, de tratar a arquitetura como forma de expressão de um povo. Essa postura vai de encontro à dos chamados arquitetos autorais que temos atualmente, como Frank Gehry e Zaha Hadid, cujos designs são uma expressão pessoal. Cret compunha seus designs usando as técnicas ancestrais de eixos e de simetria, e tinha como dado que o propósito da arquitetura era o de criar espaços de equilíbrio e tranquilidade. "Empolgante" não é uma palavra que se use para descrever sua obra, e seus edifícios parecem contidos quando comparados aos designs inusitados e escandalosos de hoje. (...) A arquitetura de Cret, por sua vez, murmura.
RYBCZYNSKI, Witold [2014]
The Late, Great Paul Cret
The New York Times Style Magazine (www.nytimes.com)
(Último acesso: 25/09/2019)
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
The Tower (Universidade do Texas, campus de Austin), 1934
Rodin Museum (Filadélfia), 1929
Desenho de fachada da Biblioteca Folger Shakespeare, c. 1930
Bethesda Tower, 1942
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
DUC, Joseph-Louis
Joseph-Louis Duc
A verdade é que esse grande mestre que acabamos de perder tinha um apreço e respeito profundos pela ordem. Para ele, a palavra “ordem” resumia todos os termos desta linguagem admirável da forma que é a arquitetura.
“O que seria de nossos monumentos sem a ordem?” — dizia — “E não é dessa ordem — cujas proporções são estabelecidas pela medida do homem —, que herdamos a unidade e a escala dos edifícios?”
“Suprimida a ordem, é imediato o estabelecimento de uma confusão. As proporções mais estranhas — às vezes encurtadas, às vezes esmagadas, às vezes com uma altura sem limites —, acabariam por formar um conjunto incoerente que poderia, até mesmo por um instante, ofuscar ou assombrar os olhos; mas jamais encantá-los”.
Assim pensava o senhor Duc: sem a imposição de uma ordem não se poderia fazer mais do que construções. Nunca se chegaria à arquitetura. (...) O senhor Duc acrescentava que “A ficção deveria ser o elemento mais importante da arquitetura. É ela que traduz a sua essência. O templo grego não era uma lenda de pedra? Todas as partes que o compunham eram, de fato, objetos naturais metamorfoseados (não imitados) em pedra. Ao serem traduzidos (mais que imitados) poderiam se transformar ou em ficções ou em embustes. E desta operação misteriosa de criação, que se constrói entre a natureza e o coração do homem, que a arte nasceu. É deste amálgama da natureza com a matéria, obra quase divina, que se apoiam todos os dogmas da arquitetura. O resto não é mais do que terra; o resto, não passa de construções".
SÉDILLE, Paul. [1879]
Joseph-Louis Duc, architecte (1802-1879) : notice lue dans la séance d'ouverture du Congrès des architectes à l'Ecole des Beaux-Arts.
16 de Junho de 1879.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
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OBRAS
Desenho do Palais de Justice, Paris.
Capela do Lycée Michelet, Vanves.
Coluna de Julho, Paris.
© Foto por Jean-Louis Zimmermann, 2010
Palais de Justice, Paris.
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HITTORFF, Jacques-Ignace
Jacob Ignaz Hittorff
Podemos considerar [Jacques-Ignace] Hittorff um arqueólogo medíocre e um arquiteto sem grande originalidade. Ao todo, não apenas seus diversos trabalhos não tiveram muita influência como seu [livro] - Restitution du Temple d’Empédocle à Sélinonte, ou l’Architecture Polychrome chez les Grecs; resumo de suas ideias -, foi inquestionavelmente pouco lido. No entanto, é certo que sua teoria de que uma revalorização da Antiguidade era, não apenas possível mas imensamente desejável exerceu influência considerável sobre numerosos arquitetos de diversas tendências. [...] Além disso, foi ele que (quase sem apoio) rompeu com o encantamento do classicismo doutrinário na França e abriu caminho para a exuberância do Segundo Império”.
MIDDLETON, Robin & WATKIN, David. [1980]
London, Phaidon, 2003.
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OBRAS
Cirque d'Hiver, Paris.
Gare du Nord, Paris.
Fontaine des Fleuves, Paris.
Lanternas em colunas rostrais, Place de La Concorde, Paris.
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HUNT, Richard Morris
Richard Morris Hunt
O arquiteto americano, Richard Morris Hunts (nascido em 31 de Outubro de 1827 em Brattleboro, Vermont), se tornou famoso por elaborar o design de casas para a alta sociedade. Entretanto, ele trabalhou com diferentes tipos de construções, incluindo bibliotecas, construções civis, prédios de apartamentos, e museus de arte- oferecendo a mesma elegância tanto para a classe média quanto para os ricos americanos. No meio arquitetônico, Hunt é creditado por tornar a arquitetura uma profissão, por ser o pai fundador do Instituto Americano de Arquitetos".
CRAVEN, Jack. [2017]
ThoughtCo.
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OBRAS
Pedestal da Estátua da Liberdade.
U.S. Capitol.
Biltmore Estate.
Pavillon de la Bibliothèque.
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LALOUX, Victor
Victor Laloux
Seu talento como professor era surpreendente: nenhuma distração desviava seu instinto infalível. Suas correções eram claras e suas observações eram formuladas ordenadamente. (...) Nenhum talento lhe parecia medíocre ou insignificante. Ele sabia explorar defeitos de tal maneira que, após sua intervenção, faziam-se tão preciosos quanto virtudes. Às vezes dizia a um aluno: “Amigo, seu esboço está maravilhosamente ruim. É graças a isso que o transformaremos em algo interessante”.
Ele não se zangava quando alguém não seguia seus conselhos. Isso porque, entre as grandes qualidades de Victor Laloux, estava a de respeitar a pessoa humana em todos os seus atributos; sendo o mais nobre entre eles precisamente a liberdade.
O ecletismo contido em suas opiniões sobre a arte e a autoridade de uma sinceridade indiscutível não prejudicavam a avaliação das obras submetidas a seu juízo. E ele respeitava essas obras sempre que as interpretasse como a expressão de um belo pensamento. No entanto, por causa do horror que tinha à vulgaridade, esse tipo de indulgência não era nem sistemática e nem se dava sem algumas reservas — como é possível demonstrar pelo comentário que fez a um de seus alunos: “Não temo a arte audaciosa dos jovens artistas que se atiram na direção de novas vias. Temo apenas que o culto à irracionalidade e ao mal-estar não seja, para a vulgaridade, mais do que um pretexto para produzir trabalhos vulgares”.
LEMARESQUIER, C. [1937]
Anuário da Académie des Beaux-Arts/Institut de France.
Palais de l'Institut, Paris, 1937. p. 100.
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OBRAS
Hôtel de Ville (Prefeitura), Tours.
Gare D’Orsay, atual Musée D’Orsay.
Gare de Tours, Tours.
Desenho em aquarela, com traços em grafite, 1880.
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DUBAN, Félix
Félix Louis Jacques Duban
Naturalmente, ao passo que Duban (…) tornou-se um chef d’atelier bem sucedido, suas ideias começaram a influenciar os projetos concorrentes ao Grand Prix [d’Architecture]. Assim, ganhou peso um tipo de racionalismo que chamava atenção para o fato de que a utilidade física das formas arquitetônicas deveria decorrer da natureza dos materiais — concepção muito diferente daquele racionalismo acadêmico que tinha a “beleza” formal como meta. (...) A valorização dessas qualidades contribuiu, então, para que as formas clássicas pudessem ser agora utilizadas livremente, em conjunto com outros estilos, em novos tipos de edificações e combinadas com novos materiais.
EGBERT, Donald. [1980]
The Beaux-Arts Tradition in French Architecture.
Princeton, Princeton University Press. p. 59.
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OBRAS
Palais des Études (interior), École de Beaux Arts
Palais des Études, École de Beaux Arts
Desenho Orchestres places aux Champs elysees, dans le gran carres
Castelo de Blois
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LABROUSTE, Henri
Henri Labrouste
Em meio ao rebuliço e panfletagem generalizada que se seguiram ao decreto [Imperial de 13 de Novembro, 1863] (...), [Maréchal] Vaillant, então Ministro, expressou pesar quanto ao fechamento em 1856 "do único ateliê de arquitetura que, desde 1832 [sic], havia mantido uma educação liberal e de alto nível e doutrinas independentes da Ecole [des Beaux-Arts]. Veio desse ateliê a maior parte dos melhores arquitetos que se ocupam hoje de obras públicas ou privadas; embora... nem um estudante sequer do ateliê tivesse obtido o Prix de Rome, não sendo seu professor um membro da Académie [des Beaux-Arts]. Contudo, o ateliê estava sempre cheio e guarneceu minha administração com sua cultura (pépinière) de arquitetos de primeira ordem". Vaillant referia-se, obviamente, a Labrouste [e seus alunos].
EGBERT, Donald Drew. [1980]
The Beaux-Arts Tradition in French Architecture,
Princeton, Princeton University Press. p. 64
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OBRAS
Biblioteca Nationale
Biblioteca Sainte-Geneviève
Biblioteca Ste Geneviève, desenho da fachada
Biblioteca Sainte Geneviève, interior
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MCKIM, Charles Follen
Charles Follen Mckim
O êxito da firma [McKim, Meade & White] deveu-se à natureza complementar de seus três sócios — McKim, o idealista; Meade, o pragmático; e White, o sedutor. O idealismo vibrante e a adesão aos princípios universais de McKim foram moldados no exemplo de seu pai: ativista proeminente e patrono da causa abolicionista. (...) Meade era o realista do trio; o engenheiro. (...) White era o provocador, sempre pronto a quebrar precedentes, a usar novos materiais e a experimentar novas formas de edificações. (...) Esse alto nível de profissionalismo forjou-se nos muitos anos que trabalharam como assistentes no escritório de Henry Hobson Richardson.
ROTH, Leland. [1980]
International Dictionary of Architects.
James Press.
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Boston Public Library
White House Family Dining Room
Pennsylvania Station
Municipal Building
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POPE, John Russell
John Russell Pope
Há quem tenha sugerido que Pope teria trabalhado para a McKim, Mead & White. Ele não consta, contudo, nos registros de empregados da firma. (...) [No entanto], a habilidade que Pope demonstrou em sintetizar os empréstimos dignificados de fontes Romanas e Renascentistas com seu estilo próprio de classicismo monumental supõe um conhecimento anterior — extenso e íntimo — dos trabalho da firma; conhecimento esse que só pode ter sido adquirido em trabalhos no escritório.
BEDFORD, Steven & WALLEN, Jonathan. [1998]
John Russell Pope: Architect of Empire.
New York, Rizzoli International Publications.
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OBRAS
Episcopal Church of the Holy Trinity
National Archives Building
Thomas Jefferson memorial museum
Masonic Temple
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SULLIVAN, Louis Henry
Louis Henry Sullivan
O Homem, por meio de sua força física, seus recursos mecânicos, sua engenhosidade, pode arranjar coisas lado a lado. Uma composição, literalmente, daí resultará, mas não como uma grande obra de arte, ou sequer como obra de arte, mas como mera exibição mais ou menos refinada de pura força bruta operando materiais úteis. Pode ser como um ruído em uma escala decrescente de níveis de vulgaridade, [mas] não pode nunca tornar-se uma nota musical. Ainda que deixe de ser vulgar para tornar-se sem personalidade, continuará até o fim sendo aquilo que era no início: incapaz de despertar inspiração — morta, absolutamente morta.
Não se pode duvidar por um momento sequer que uma obra de arte para que esteja viva, para que nos desperte para sua vida, para inspirar-nos mais cedo ou mais tarde com seu propósito, deve certamente estar animada por uma alma, deve ter sido instilada de vida por um espírito e deve por sua vez emanar esse espírito. Ela deve transparecer as experiências reais, em primeira mão, daquele que a fez, e deve representar sua mais profunda impressão não apenas de natureza física mas mais específica e essencialmente sua compreensão dos efeitos daquele Grande Espírito que faz da natureza tão compreensível para nós que ela deixa de ser um vulto e se torna uma doce, fascinante, convincente Realidade.
SULLIVAN, Louis. [1984]
Emotional Architecture as Compared to Intellectual : A Study in Subjective and Objective. [In: The Public Papers.]
TWOMBLY, Robert [Ed.]
Chicago, The University of Chicago Press, 1988. p.92
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Wainwright State Office Building
National Farmer's Bank of Owatonna
Holy Trinity Russian & Greek Orthodox Church
Carsons, Pirie, Scott & Co. Building in Chicago, 1899-1904, Chicago School
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VAUDOYER, Léon
Léon Vaudoyer
Em Março [de 1830], ele [Léon Vaudoyer] clamava por uma revolução arquitetônica moderada:
"Eu não tenho a habilidade de me fazer entender... A guerra de que falo não é nociva. Trata-se de uma questão de gosto. Você sabe que em questões de gosto é difícil provar quem é que está certo; portanto essa guerra na arquitetura não é nada além do que existe na literatura entre Hugoanos e classicistas, e o mesmo ocorre na pintura. Por que não ter também na arquitetura uma pequena revolução? É completamente natural; a força dos acontecimentos está levando a isso. A arquitetura de um povo deveria advir [de] 1. suas instituições, 2. costumes, 3. o clima, 4. a natureza dos materiais, etc... Portanto a arquitetura de 1830 não pode ser a [mesma] de 1680, quando se construiu Versailles enquanto se matava as pessoas de fome e miséria. O luxo de um déspota é espetacular [e] extraordinário, mas a felicidade de uma nação inteira governada sabiamente é muito mais satisfatória. Assim, é uma grande sabedoria a que nos orienta hoje a restituir à arquitetura uma expressão mais autêntica e mais em harmonia com as ideias de nosso século".
A revolução real, política, eclodiria apenas três meses mais tarde, em Julho, e o tom das cartas de Léon estava para se tornar mais ameaçador (...).
VAN ZANTEN, David. [1987]
Designing Paris: The Architecture of Duban, Labrouste, Duc, and Vaudoyer.
The MIT Press, First Edition. p. 18
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OBRAS
Catedral Sainte-Marie-Majeure, Marselha.
© Fotografia de Tony Sherratt, 2018
Catedral Sainte-Marie-Majeure, Marselha (vestíbulo).
© Fotografia de Jacqueline Poggi, 2012
Conservatoire national des arts et métiers, 1845
© Fotografia de Guilhem Vellut, 2012
Projeto para reconstrução de Sorbonne, 1853
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