DICIONÁRIO
REFERÊNCIAS
- Cenógrafo
- Editor(a)
- Ilustrador(a)
- Pintor(a)
- 1865 - Nasce em Manchester, na Inglaterra.
- 1889 - Sua primeira pintura, um retrato de Henry Peet Esq, é exibida na Walker Art Gallery Autumn Exhibition.
- 1897 - Após colaborar para diversas publicações, como: Daily Graphic, The Illustrated London News, The Sketch, e Punch Magazine; Sime torna-se editor da revista Eureka.
- 1898 - Sime casa-se com Mary Susan Pickett, uma pintora miniaturista; juntos eles vão morar numa casa confortável em Perthshire, onde Sime pinta diversos quadros de paisagens escocesas.
- 1899 - Após receber herança de um tio que morreu, Sime compra a revista The Idler e passa a editá-la. Ele acaba vendendo a revista após dois anos.
- 1904 - É chamado pelo autor irlandês Lord Dunsany para ilustrar seu primeiro livro, The Gods of Pegana, publicado no ano seguinte.
- 1906 - É o publicado o livro Time And The Gods, de Lord Dunsany, ilustrado por Sime. Nos anos seguintes Sime ilustrou outros livros para o autor irlandês: The Sword Of Welleran, And Other Stories (1908); A Dreamer's Tale (1910); The Gods Of Pegana (1911); The Book Of Wonder, A Chronicle Of Little Adventures At The Edge Of The World (1912); e The Last Book Of Wonder (1916).
- 1909 - Sime, junto com Caley Robinson, é responsável pela cenografia da peça The Bluebird, de Maeterlinck.
- 1918 - Sime é chamado para as Forças Armadas da Grã-Bretanha, onde permanece por pouco tempo.
- 1924 - Exibe suas obras na galeria St George, em Londres.
- 1941 - Morre, aos 76 anos, em Worplesdon, na Inglaterra.
- 1870 - 1900
- 1827 - Nasce em Wymondham, na Inglaterra.
- 1854 - Após passar alguns anos seguindo os passos de seu pai na restauração de igrejas, muda-se com sua família para Norwich.
- 1859 - Inicia uma parceria com a firma Barnard, Bishop and Barnard’s
- 1862 - Realiza um de seus primeiros grandes projetos para a Barnard, Bishop and Barnard’s: um portão cerimonial de Norwich para a Exposição Internacional em Londres. Após a exibição, o portão é oferecido como presente de casamento para o Príncipe de Gales da época, mais tarde conhecido como Rei Edward VII.
- 1863 - Projeta um de seus notáveis trabalhos arquiteturais
- 1871 - Jeckyll termina uma de suas construções mais famosas, sua extravagante casa de cinco andares conhecida como Rance’s Folly, construída no estilo de Queen Anne.
- 1876 - Projeta um pavilhão para a Barnard’s na Exposição Universal da Filadélfia. Um de seus mais famosos projetos, a Pagoda chinesa possui uma cerca de girassóis dourados moldados em metal ao seu redor. No mesmo ano, Jeckyll é contratado para projetar uma sala de porcelanas para o magnata Frederick Leyland. Após um colapso mental que ocasiona seu afastamento, o artista James McNeill Whistler redecora a sala, pintando por cima e alterando o trabalho de Jeckyll, recebendo então os créditos pela famosa e controversa Peacock Room.
- 1881 - Após passar seus últimos cinco anos em hospitais psiquiátricos, morre aos 54 anos em Norwich, na Inglaterra.
- Aquarelista
- Designer de Jóias
- Designer de Produto
- Professor(a)
- 1864 - Nasce Archibald, quinto filho da família Knox, na Ilha de Man, Reino Unido.
- 1878 - Inicia seus estudos na Douglas School of Art.
- 1884 - Começa a atuar como professor na Douglas School of Art.
- 1892 - Especialista em ornamentos celtas, é premiado em um concurso de design de ornamentos históricos.
- 1893 - Publica Ancient crosses in the Isle of Man na revista The Builder.
- 1896 - Publica Isle of Man as a Sketching Ground, na prestigiosa revista The Studio.
- 1897 - Aproxima-se, provavelmente nesta data, da Liberty & Co. que comercializa suas criações sem lhe dar crédito.
- 1899 - A Liberty & Co. participa da Arts & Crafts Exhibition. Muitos dos produtos exibidos são criações (anônimas) de Knox.
- 1900 - Começa a lecionar na recém aberta Kingston School of Art.
- 1902 - Introduz a linha céltica de produtos na Liberty & Co., sendo um dos principais expoentes do Renascimento Celta.
- 1903 - A Liberty & Co. participa da Arts & Crafts Exhibition com diversos produtos de Knox. Está no auge de sua carreira.
- 1912 - Renuncia ao posto de professor da Kingston School of Art após críticas a seu método de ensino. Seus alunos abandonam a escola em protesto e fundam a Knox Guild of Craft & Design.
- 1912 - Deixa a Inglaterra e vai tentar a sorte na Filadélfia, nos Estados Unidos.
- 1913 - Projeta tapetes para a Bromley & Co., firma da Filadélfia e ensina na Pensilvânia. Mas, incapaz de obter um bom posto nos Estados Unidos, regressa para a Ilha de Man.
- 1933 - Morre na Ilha de Man aos 69 anos. Em sua lápide, a inscrição: "Archibald Knox, Artista, humilde servo do Senhor no sacerdócio do Belo".
- 1873 - Nasce no dia 13 de agosto de 1843, em Chesham, Buckingamshire, Inglaterra, filho de Rebecca e Arthur Liberty; este último, vendedor e fabricante de tecidos.
- 1859 - Ao egressar da University School, de Nottingham, começa a trabalhar no armarinho de um tio. No mesmo ano, muda-se para Londres onde é contratado como gerente auxiliar na seção oriental da
; um empório comercial de vestimentas (xales e mantos) na Regent’s Street. - 1865 - Casa-se com Martha Cottam, de quem se divorciaria em 1869 sob alegação de adultério.
- 1874 - Ocupa a posição de gerente da
até 1874, liderando a seção mais lucrativa da firma e entrando em contato com diversos artistas como Edward Burne-Jones, Dante Gabriel Rossetti, James Abbott Whistler e William Morris. - 1875 - Casa-se com Ema Louise Blackmore e abre seu próprio negócio – a East India House
- 1884 - Com um talento especial para a aquisição e disposição de seus bens, o negócio expande-se, transformando-se na loja de departamentos Liberty.
- 1888 - Viaja, com sua esposa, para o Japão para estudar produtos e processos de manufatura locais.
- 1889 - Nomeado Juiz de Paz no Condado de Buckinghamshire, posto que ocupa concomitantemente com a nomeação de Deputy Lieutenant; cargo honorário onde representa o monarca em situações cerimoniais.
- 1890 - A Liberty torna-se uma Public Limited Liability Company (PLC); com isso, habilita-se a vender ações ao público.
- 1913 - Agraciado com o título de Cavaleiro do Império Britânico em reconhecimento a seus serviços em nome das artes.
- 1914 - Aposenta-se, dono de uma pequena fortuna, e retira-se para sua residência – a Lee Manor, em Buckinghamshire.
- 1917 - Morre no dia 11 de maio, em sua residência. Não deixa filhos. Seu negócio é continuado por um sobrinho.
- Autor(a)
- Cenógrafa(o)
- Entalhador(a)
- Figurinista
- Ilustrador(a)
- Pintor(a)
- Tipógrafa(o)
- 1866 - Nasce em Genebra, na Suíça.
- 1880 - Muda-se para Londres, Inglaterra.
- 1882 - Inicia seus estudos na City and Guilds Technical Art School, em Kennington, Londres; onde conhece Charles Shannon, seu futuro parceiro pessoal e profissional.
- 1889 - Publica, junto com Shannon, uma revista de arte intitulado The Diall. A revista teve em torno de 5 edições ao todo, sendo publicada de 1889 até 1897.
- 1893 - Ricketts e Shannon são contratados pra fazer trinta e sete ilustrações em xilogravura, no estilo renascentista italiano, para o livro Daphnis and Chloe publicado por Elkin Matthews.
- 1894 - Ricketts e Shannon fundam a Vale Press, nome escolhido em homenagem à casa deles, The Vale, em Chelsea, Londres. Lá eles publicam um total de aproximadamente 75 livros, incluindo uma reimpressão completa dos trabalhos de Shakespeare.
- 1895 - Ricketts faz ilustrações para o livro The Sphinx, de Oscar Wilde.
- 1899 - Um incêndio destrói a maior parte dos livros em estoque e materiais decorativos da Vale Press. A editora acaba fechando as portas algum tempo depois, em 1904.
- 1906 - Projeta cenografia e figurino para a produção inglesa da peça Salomé, de Oscar Wild; que sofre boicote e acaba não sendo realizada.
- 1907 - Dá início a um período de trabalhos voltados pro teatro, trabalhando nas peças: Attila (1907), de Laurence Binyon; King Lear (1909); The Dark Lady (1910), de Bernard Shaw; Judith (1916), de Arnold Bennett; Annajanska, the Bolshevik Empress (1918), de Bernard Shaw; e The Betrothal (1920), de Maurice Maeterlinck.
- 1922 - É aceito como um associado da Royal Academy, tornando-se membro completo da Academia alguns anos depois, em 1928.
- 1924 - Trabalha na cenografia e figurino da produção inglesa da peça Saint Joan, de Bernard Shaw; o trabalho é considerado um dos melhores de Ricketts.
- 1929 - É nomeado membro da Royal Fine Arts Commission.
- 1931 - Morre, aos 65 anos, vítima de um ataque cardíaco, em Londres, na Inglaterra.
- 1834 - Nasce em Massachusetts, EUA.
- 1842 - Muda-se, com sua família, para São Petersburgo, Russia, a pedido do Tsar Nicolau I. Seu pai trabalha na construção de uma ferrovia que ligará São Petersburgo a Moscou. Começa suas aulas particulares de desenho.
- 1845 - Entra, aos onze anos de idade, na Academia Imperial de Belas Artes de São Petersburgo, onde conhece vários artistas mais velhos e tira notas exemplares em anatomia.
- 1855 - Muda-se para Paris para seguir definitivamente sua carreira artística, e estuda arte tradicional por algum tempo na Ecole Impériale des Beaux-Arts e no ateliê de Marc-Charles-Gabriel Gleyre. Deste último, Whistler aprende dois princípios que levará para o resto de sua carreira: “o traço é mais importante do que a cor” e "o preto é a cor fundamental da harmonia tonal".
- 1858 - Whistler viaja pela França e mais tarde produz uma série de gravuras chamada “Twelve Etchings From Nature” com a ajuda de Auguste Delâtre. Através de seu amigo Henri Fantin-Latour, entra para o círculo social de Gustave Courbet, que envolvia também nomes como Édouard Manet e Charles Baudelaire.
- 1859 - Suas gravuras são aceitas no 91º Salão da Royal Academy de Londres e fazem muito sucesso, motivando o artista a se mudar para Londres.
- 1861 - Whistler retorna a Paris, onde pinta seu primeiro quadro famoso, a Sinfonia em Branco, No. 1: A Garota de Branco. Embora fosse apenas um estudo de cor, a pintura recebeu as mais variadas críticas e interpretações. Rejeitado para exibição na conservadora Academia Real, a obra é exposta em uma galeria particular.
- 1864 - Pinta a Rose and Silver: The Princess from the Land of Porcelain.
- 1871 - Pinta sua mais famosa obra, Arrangement in Grey and Black No.1, um retrato de sua mãe que é comum e incorretamente chamado de Whistler’s Mother. Sua recepção foi controversa, indo desde reações muito positivas a sátiras e ridicularização.
- 1872 - Pinta a Harmony in Blue and Gold: Old Battersea Bridge.
- 1877 - Realiza sua obra-prima em decoração de interiores, com a Peacock Room, considerada uma das mais altas referências para o estilo Anglo-Japonês. No mesmo ano, processa John Ruskin por difamação ao ter sua pintura Nocturne In Black And Gold: The Falling Rocket duramente criticada pelo mesmo.
- 1903 - Morre aos 69 anos em Londres, Inglaterra.
- 1872 - Nasce em Brighton, na Inglaterra.
- 1883 - Ganha reconhecimento muito cedo ao participar de concertos de piano com a irmã Mabel, tendo apenas 11 anos de idade.
- 1885 - Começa a esboçar seus primeiros desenhos e caricaturas que são divulgados pelo jornal de sua escola, o Bristol Grammar School Past and Present.
- 1885 - Descobre o amor pelo teatro. Escreve sua primeira peça na qual contracena com seus colegas de escola.
- 1888 - Vai trabalhar em um escritório de arquitetura e, depois, na firma de seguros Guardian Life and Fire Insurance Company.
- 1891 - Aconselhado por Sir Edward Burne-Jones e por Pierre Puvis de Chavannes, começa a encarar a arte como profissão.
- 1892 - Inscreve-se nos cursos da Westminster School of Art. Começa a criar as ilustrações para Le Morte d'Arthur, de Sir Thomas Malory.
- 1893 - Faz a primeira apresentação de suas ilustrações no The Journal.
- 1894 - Ilustra o livro Salomé, de Oscar Wilde, seu amigo íntimo.
- 1894 - Ajuda a fundar a revista The Yellow Book, onde começa a trabalhar como Editor de Arte.
- 1895 - É afastado injustamente do cargo de editor do The Yellow Book. Trabalha, sucessivamente, para as revistas The Savoy e The Studio.
- 1896 - Faz ilustrações satíricas para uma publicação do livro Les Liaisons Dangereuses, de Chordelos de Laclos.
- 1896 - Ganha notoriedade com a publicação de The Rape of the Lock. Divulga sua polêmica ilustração de Lysistrata, de Aristófanes.
- 1897 - Com o agravamento de seu estado de saúde – e com medo da morte -, converte-se ao Catolicismo e ordena a seu Editor que queime todos os seus trabalhos profanos, (no que é desobedecido).
- 1898 - Morre precocemente aos 25 anos, vítima de tuberculose, em Menton, França.
- Autor(a)
- Cineasta
- Empresária(o)
- Ilustrador(a)
- Tipógrafa(o)
- 1868 - Nasce no dia 10 de julho na cidade de Boston, Massachusetts, Estados Unidos, filho de Aaron Bradley e Sarah Rowland.
- 1882 - Morando há dois anos na cidade de Ishpeming para onde se mudara com a mãe após a morte de seu pai, em 1880, Bradley começa a trabalhar como aprendiz de tipógrafo no jornal Iron Agitator.
- 1885 - Aceita trabalhos não-remunerados em Chicago nas firmas J. Mang & Co. e Rand McNally; ambos como aprendiz de entalhador.
- 1887 - Associa-se à gráfica Knight and Leonard da qual se afastará dois anos depois para tornar-se designer independente.
- 1891 - Executa seu primeiro projeto de design para a revista Inland Printer.
- 1893 - Começa a trabalhar para a revista Vogue.
- 1895 - Funda a Wayside Press em Sprignfield, Massachusetts, onde trabalha como ilustrador, editor, tipógrafo, designer e gerente de uma revista chamada de Bradley: His Book.
- 1897 - Com o sucesso de suas atividades – e com o excesso de trabalho -, tem uma crise de estafa. Recupera-se sem sequelas. Vende, no ano seguinte, a Wayside Press para a The University Press de Cambridge, Massachussetts.
- 1903 - Contratado como Diretor de Arte da American Type Founders. Adiante torna-se editor da Collier’s Weekly.
- 1904 - Publica o artigo The Use of Printing Labels in Bookbinding na revista Printing Art. Em anos posteriores publica artigos em periódicos importantes.
- 1910 - Funda o estúdio independente Will Bradley Studios.
- 1915 - Torna-se Diretor de Arte da Hearst Publications and Motion Pictures.
- 1918 - Funda a Dramafilms (Will Bradley Productions) na qual escreve, produz e dirige seus próprios filmes (de cinema mudo).
- 1854 - Publicadas suas memórias com o título Will Bradley: His Chap Book pela The Typophiles. A edição original conta com apenas 650 cópias. No mesmo ano é agraciado com a medalha da American Institute of Graphic Arts (AIGA) – maior homenagem concedida a um designer gráfico.
- 1962 - Morre no dia 25 de janeiro em La Mesa, Califórnia, com a idade de 93 anos.
- 1834 - Nasce em Glasgow, Escócia.
- 1847 - Começa a estudar na Government School of Design em Londres, onde conhece artistas notáveis da época como Henry Cole, Richard Redgrave e seu mentor, Owen Jones.
- 1854 - Começa a lecionar botânica na Government School of Design.
- 1856 - Contribui com a placa XCVIII para a famosa publicação A Gramática do Ornamento de Owen Jones e seguiu estudando sobre botânica, chegando a publicar livros do assunto.
- 1859 - Recebe um doutorado no campo de botânica da Universidade de Jena, Alemanha por suas contribuições.
- 1860 - Abre um estúdio de design.
- 1862 - Publica um manifesto de design chamado A Arte do Design Decorativo; expõe seus trabalhos na Exibição Internacional de Londres.
- 1876 - Se torna o primeiro designer europeu a ser enviado ao Japão pelo governo britânico levando um presente para o recém-inaugurado Museu Nacional em Tokyo. Lá aprofunda seu conhecimento e interesse pelas formas e arte japonesa e aprende novas técnicas de manufatura e criação.
- 1880 - Abre sua Art Furnishers' Alliance no centro do distrito de luxo em Londres, próxima a outras grandes companias como Morris & Co., Liberty's, The Fine Art Society e a Grosvernor Gallery.
- 1883 - A compania de Dresser fecha devido a problemas financeiros e sua saúde declinante.
- 1904 - Morre aos 70 anos, em Mulhouse, França.
- 1809 - Nasce em Londres, Inglaterra.
- 1825 - Começa a estagiar para o arquiteto Lewis Vulliamy.
- 1829 - Começa seus estudos em arquitetura na Academia Real.
- 1832 - Após se formar na Academia Real, embarca em seu Grande Tour para estudar a policromia na antiga arquitetura grega. Passa pela Itália, Grécia, Egito, Turquia e finalmente chega à Espanha acompanhado de Jules Goury, onde juntos estudam a decoração islâmica de Alhambra.
- 1836 - Começa a publicar o fruto de seus estudos chamado Plans, Elevations, Sections and Details of the Alhambra, dividido em 12 partes. Leva quase dez anos para lançar todas.
- 1851 - É encarregado da decoração e disposição das obras e exibições na Grande Exposição de 1851.
- 1854 - Fica responsável, justamente de Matthew Digby Wyatt, pela decoração e organização do Palácio de Cristal em Sydenham, onde criam uma série de Quadras de Belas Artes que levariam os visitantes em uma jornada através da história do design e da ornamentação
- 1856 - Publica sua mais famosa obra, o livro A Gramática do Ornamento.
- 1864 - Por seus conhecimentos de arte moura e árabe, é contratado para desenhar os interiores do palácio do Vice-rei do Egito, Ismail Pasha, no Cairo, no que Jones descreve como "O maior triunfo de sua vida".
- 1874 - Morre aos 65 anos, em Londres, Inglaterra.
- JONES, Owen. [1856]
The Grammar of Ornament: A Visual Reference of Form and Colour in Architecture and the Decorative Arts.
Princeton University Press, 2016. - FLORES, Carol Hrvol. [2006]
Owen Jones: Design, Ornament, Architecture, and Theory in an Age in Transition.
New York, Rizzoli International Publications. - CRINSON, Mark. [1996]
Empire Building.
London and New York, Routledge. - Ilustrador(a)
- Pintor(a)
- Poeta
- Tradutor(a)
- 1828 - Nasce em Londres, Inglaterra.
- 1841 - Entra para a Academia de Desenho de Henry Sass, onde fica por pouco tempo. Logo após entrando para a Academia Real.
- 1848 - Deixa a Academia Real para estudar sob a tutela de Ford Madox Brown, de quem vira bom amigo. No mesmo ano, conhece William Holman Hunt e juntos de John Everett Millais, fundam a Irmandade Pré-Rafaelita.
- 1850 - É lançada a primeira revista de sua irmandade, chamada 'The Germ', contendo um de seus poemas. No mesmo ano, expõe sua pintura intitulada "O Anúncio", que mostra uma jovem Virgem Maria. As duras críticas recebidas o fazem se retrair e, a partir de então, raramente expor suas obras.
- 1855 - Após anos se dedicando a traduzir poesia italiana, tem sua primeira ilustração publicada. Chamada "As Damas de Elfen-Mere", acompanha um poema de William Allingham.
- 1856 - É recrutado por William Morris e Edward Burne-Jones, muito inspirados por sua visão e design medieval, para contribuir na Revista de Oxford e Cambridge sobre arte e poesia.
- 1861 - Se torna parceiro fundador na firma de artes decorativas Morris, Marshall, Faulkner e Co., contribuindo com designs de vitrais e objetos de decoração.
- 1870 - Publica a coleção "Poemas por D.G. Rossetti" onde reune vários de seus trabalhos. Dentre eles, a sequência de sonetos chamada "A Casa da Vida", que conta o desenvolvimento físico e espiritual de um relacionamento. É tido como seu trabalho literário mais importante.
- 1872 - A dura recepção dos críticos em relação a sua coleção de poemas o levam a ter um colapso mental e depressão profunda.
- 1874 - É retirado da firma de artes decorativas por William Morris. Rossetti se afunda cada vez mais em seu vício em drogas e sua instabilidade mental piora.
- 1881 - Lança um segundo volume chamado "Baladas e Sonetos" que inclui os sonetos finais da sequência "A Casa da Vida".
- 1882 - Morre aos 53 anos em Kent, na Inglaterra.
- Designer de Interiores
- Designer de Jóias
- Designer de Vidros
- Pintor(a)
- 1848 - Nasce em Nova York, nos EUA.
- 1866 - Volta para Nova York após se formar na Eagleswood Military Academy, em New Jersey, e inicia seus estudos de pintura sob a tutela de George Inness.
- 1870 - Visita a Europa e o Norte da África, primeiro na companhia do artista Robert Swain Gifford; e depois com Gifford e seu amigo, também artista, Samuel Colman no inverno seguinte.
- 1871 - Torna-se membro associado da National Academy of Design.
- 1879 - Junta-se a Candace Wheeler, Samuel Colman e Lockwood de Forest, para fundar a Louis Comfort Tiffany and Associated American Artists.
- 1881 - Faz a decoração de interior da Mark Twain House, em Hartford, Connecticut.
- 1882 - É contratado, a pedido do então presidente Chester A. Arthur, para fazer a decoração de ambientes da White House.
- 1885 - Registra a empresa Tiffany Glass and Decorating Company, posteriormente conhecida como Tiffany Studios.
- 1893 - Monta uma nova fábrica chamada Stourbridge Glass Company (posteriormente conhecida como Tiffany Glass Furnaces) localizada em Corona, Queens, Nova York.
- 1895 - Suas obras são exibidas na galeria de Samuel Bing, L'Art Nouveau, em Paris.
- 1900 - Expõe seus vitrais The Four Seasons, (que lhe rendem uma medalha de ouro) na Exposition Universelle, em Paris.
- 1902 - Torna-se Diretor de Arte da Tiffany & Co., empresa de joias fundada por seu pai, Charles Lewis Tiffany.
- 1918 - Funda a Louis Comfort Tiffany Foundation, um retiro de verão para jovens artistas e artesãos, que funcionaria em sua casa, Laurelton Hall, em Long Island, NY.
- 1933 - Morre aos 84 anos em Nova York, nos EUA.
SIME, Sidney Herbert
Sidney Herbert Sime
Sidney Herbert Sime, autorretrato (1865 - 1941)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
‘Sidney Sime foi provavelmente o artista inglês mais criativo desde [William] Blake’. Hannen Swaffer, The Graphic, 1922.
Sime também foi comparado com [Francisco de] Goya e com [Audrey] Beardsley. Ele tinha uma ‘inclinação natural para o mistério’ e cada polegada de seus desenhos se parecia com ele: humorista irresistível, pensador e artista criativo; brilhante ilustrador em preto e branco. (...) Sua reputação definhou por anos e seu talento, negligenciado. No entanto, suas próprias insegurança, arrogância, individualismo e, mais tarde, preguiça, contribuíram para que fosse arrastado para o anonimato.
Seu horror a Exibições (‘esta última doença da senilidade’) e os efeitos da Primeira Guerra Mundial - momento em que artistas tenderam a se juntar em movimentos de conscientização social - (...) deixaram-no algo isolado (...).”
BROUGHTON, Mary. [2014]
https://artuk.org/discover/stories/artist-in-focus-sidney-herbert-sime
Postado em 15 de setembro.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
LINKS RELACIONADOS
OBRAS
Ilustração Romance Comes Down Out of Hilly Woodlands para o livro A Dreamer's Tale, 1910
Ilustração para o livro The Sword of Welleran, 1908
Capa para o livro The House of Souls, 1906
Ilustração Slid para o livro The Gods of Pegana, 1911
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
Movimento Estético
Esteticismo
Na segunda metade do século dezenove, transformações na arte, na arquitetura e no design na Grã-Bretanha levaram à criação do Movimento Estético; um estilo moderno de design Vitoriano que transcorreu, em boa medida, em paralelo ao Movimento de Arts & Crafts [Artes e Ofícios] e que teve como objetivo elevar o status de todos os objetos de consumo à categoria de obras de arte. Movido por slogans como ‘a arte pela arte’, o Movimento Estético – bem como o Movimento de Artes e Ofícios -, foi uma reação aos excessos do Revivalismo Gótico. No entanto, ao contrário do Movimento de Artes e Ofícios, o Movimento Estético rejeitava a ideia de que a arte deveria ter um propósito moral ou social”.
BHASKARAN, Lakshmi. [2005]
Design of the Times.
New York, Rotovision, pp. 32-33.
HISTORIOGRAFIA
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Louis Tiffany - Mesquita de Cairo (1872)
Aubrey Beardsley - Isolde (1895)
Christopher Dresser - Padronagem Reptiliana (1887)
Dante Gabriel Rossetti - Rosa Triplex (1867)
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
JECKYLL, Thomas
Thomas Jeckyll
Interesse crescente pelo Peacock Room reacendeu ainda mais a reputação de [Thomas] Jeckyll. Por sugestão de Nikolaus Pevsner, então editor da Architectural Review, Peter Ferriday escreveu um artigo sobre o Peacock Room; publicado na edição de 1959. Ferriday argumentou que, ‘considerado o talento que demonstrava ter’, a carreira de Jeckyll foi decepcionante e, considerando a arquitetura de suas igrejas, Ferriday escreveu sem rodeios que ‘o Gótico não era seu estilo’.
(...) Pevsner, que considerava Jeckyll um ‘arquiteto errático interessante’, endossou a avaliação negativa da carreira arquitetônica de Jeckyll. Pevsner negligenciou a ampla maioria da produção arquitetônica de Jeckyll. Entre as edificações que incluiu em sua série Buildings of England, não julgou bem a Igreja da Santíssima Trindade, em Hautbois (1864) que considerou ‘desprovida de qualquer interesse’. Ademais, a Igreja Metodista Livre, em Holt (...) e a Igreja de Thorpe Saint Andrew foram consideradas ‘terríveis’. Equivocou-se em sua descrição do Pavilhão Jeckyll, que descreveu como ‘uma das mais maravilhosas monstruosidades de ferro-fundido da era vitoriana na Inglaterra; algo que não se assemelhava minimamente com um pagode ou, muito menos, com qualquer outra coisa’.
Felizmente, as opiniões deste eminente historiador da arquitetura e do design não detiveram o interesse pelos trabalhos de Jeckyll’.'
SOROS, Susan Weber & ARBUTHNOTT, Catherine. (2003)
Thomas Jeckyll: Architect and Designer: 1827 – 1881).
Bard Graduate Center, Yale, pp. 15-16.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
Sunflower andiron
Framingham Manor (1872)
Banco de jardim em ferro fundido. (1878)
Cadeira projetada para Barnard, Bishop & Barnards. (1878)
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
KNOX, Archibald
Archibald Knox
Archibald Knox (1864 - 1933).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Com especialização em metalurgia e joalheria, Knox foi um dos melhores designers a serviço da Liberty & Co. Nascido na Ilha de Man, estudou na Douglas School of Art. [Formado] trabalhou, inicialmente, como professor ao mesmo tempo que projetava lápides. Em 1897 mudou-se para Londres e começou a trabalhar para [Arthur] Liberty. Projetou uma grande variedade de itens como tapetes, têxteis, papéis de parede e ornamentos em cerâmica para jardins; mas suas peças mais bonitas foram concebidas em prata (a linha Cymric) ou em estanho (a linha Tudric). Knox desenvolveu técnicas de cantaria (que aprendeu na Ilha de Man) modificando os padrões de forma a criar uma variante Britânica do Art Nouveau. Continuou trabalhando para a Liberty & Co. até 1912, projetando, mais tarde, a pedra tumular de [Arthur] Liberty (1917).
Knox exerceu suas atividades de designer junto com as de professor. Ministrou cursos nas escolas de Redhill, Wimbledon e de Kingston. No anos finais de sua vida, concentrou-se principalmente na produção de aquarelas”.
DK [Doris Kindersley] (Eds.) (2015):
Design: The Definitive Visual History.
Penguin, Random House.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
LEITURA RECOMENDADA
PERSONAGENS RELACIONADOS
LINKS RELACIONADOS
OBRAS
Decanter, 1903-1904.
Joia.
Aquarela.
Terracotta Jardiniere.
A respeito da utilização das imagens leia o tópico Direitos de Propriedade Intelectual na página Termos de Uso.
LIBERTY, Arthur
Arthur Lasenby Liberty
O empresário que comercializou com maior sucesso os novos estilos derivados dos Movimentos [Estético e de Artes e Ofícios] foi Arthur Lasenby Liberty. (...) Em sua primeira loja, aberta em 1875, Liberty especializou-se na importação de bens da Ásia. Entre esses bens constavam seda da Índia, tapetes asiáticos e porcelana azul e branca do Japão (tão popular entre artistas como Whistler, Wilde e outros afins ao Movimento Estético). Mas Liberty logo trocou as importações por sua própria manufatura produzindo linhas de roupas, mobiliário e outros itens decorativos para o lar. (...)
O empreendimento de Liberty ocupou um grande número de designers, tanto entre os que trabalhavam para seus fornecedores - como o Silver Studio -, quanto aqueles diretamente empregados por ele. Sabemos muito menos desses últimos porque Liberty não revelava seus nomes ao público. Mas entre as figuras mais conhecidas que projetaram itens para a Liberty & Co. podemos citar M.H. Baillie Scott, Walter Crane, Christopher Dresser, E.W. Godwin e C.F.A. Voysey”.
MARGOLIN, Victor. [2015]
World History of Design. Vol. I
London, Bloomsbury, pp. 344-345.
CRONOLOGIA
REFERÊNCIAS DO CURSO
PERSONAGENS RELACIONADOS
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OBRAS
Liberty & Co. - Regents Street, Londres.
Cartaz da Liberty & Co.: Jóias da Linha Cymric
Cartaz Liberty & Co.
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RICKETTS, Charles de Sousy
Charles de Sousy Ricketts
Charles de Sousy Ricketts (1866 - 1931)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Entre os designers gráficos ingleses que produziram na esteira do movimento de Arts & Crafts e no auge do Movimento Estético, o maior rival de [Aubrey] Beardsley era Charles Ricketts. (...) Rickets começou sua carreira como entalhador de madeira, continuando sua formação como compositor gráfico. Seu trabalho era baseado em um conhecimento profundo da produção gráfica. Enquanto Beardsley tendia a enfocar seus trabalhos como ilustrações a serem encaixadas entre páginas de tipografia, Ricketts abordava o livro como uma entidade totalizante. Levava em conta encadernação, guarda, página de título, tipografia, ornamentos e ilustrações (...) Após trabalhar como entalhador e compositor para diversas gráficas, Ricketts abriu seu próprio negócio. Em 1893, o primeiro livro totalmente projetado por ele foi lançado e, no ano seguinte, confeccionou magistralmente o livro de poemas exótico e perturbador de Oscar Wilde; A Esfinge.
Embora Ricketts admirasse [William] Morris, costumava criticar a densidade dos projetos da Kelmscott. A diagramação de suas páginas era mais leve; os ornamentos e encadernações eram mais abertos e geométricos; seus projetos tinham uma luminosidade vívida. Ricketts inspirava-se no design complexo e entretecido dos padrões célticos e nas figuras planas e estilizadas das pinturas de vasos gregos (que estudava no Museu Britânico).(...)
Em 1896 Ricketts inaugurou a Vale Press. Ao contrário de Morris, ele não era proprietário das máquinas com as quais imprimia seus próprios trabalhos. Ele alocava sua tipografia e utensílios nas firmas com quem trabalhava. Estas, seguiam suas instruções precisas. Quando mostraram a um Morris – doente terminal -, os livros da Vale Press, ele aclamou, admirado, a beleza dos volumes de Ricketts.
MEGGS, Philip B. & ALSTON, W. Purvis. [2012]
Meggs' History of Graphic Design". 5.ed.
London, John Wiley & Sons, pp. 207-209.
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OBRAS
The Wise and Foolish Virgins, ca 1914
Desenho de indumentária para a opera The Gondoliers, 1929
The Holy Women and the Angel of Resurrection, ca 1910
Desenho de indumentária para a peça Saint Joan, ca 1924
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WHISTLER, James
James Abbott McNeill Whistler
A personalidade dramática de [James Abbott] Whistler [pintor Americano expatriado na Inglaterra] e sua crença na arte pela arte contribuíram para chamar a atenção do público para o Movimento Estético [Art Movement]. Como pintor, ele acreditava no prazer visual da arte e em sua habilidade de transmitir sensações muito mais do que em seus significados literais ou declarações morais. Isso fica evidente em pinturas tais como Rose and Silver: The Princess from the Land of Porcelain (1864) e Harmony in Blue and Gold: Old Battersea Bridge (c. 1872) que funcionam como antídotos para os contos medievais que Rossetti e outros Pré-Rafaelitas descreviam em suas pinturas. (...) [De fato,] seus ideais estéticos (...) funcionaram, por um lado, como um antídoto bem-vindo para o ecletismo Vitoriano tradicional; e, por outro, para o medievalismo de Morris & Co”.
MARGOLIN, Victor. [2015]
World History of Design. Vol. I
London, Bloomsbury, pp. 238-239.
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OBRAS
The Princess from the Land of Porcelain
Arrangement In Grey And Black No.1, Portrait Of The Artist's Mother.
Nocturne In Black And Gold: The Falling Rocket.
At The Piano.
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BEARDSLEY, Aubrey
Aubrey Vincent Beardsley
Parece existir em sua obra um espírito curioso, bizarro, que evoca o Japão, algo de sortilégio e de grotesco, tal como o sonho provocado pelo ópio".
CRANE, Walter.
Apud DEMPSEY, Amy. [2003]
Estilos, escolas e movimentos.
São Paulo, Cosac Naify
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OBRAS
The Peacock Skirt, para Oscar Wilde, 1892.
The Black Cape - Ilustração para o drama Salomé, de Oscar Wilde.
The Climax.
Capa do primeiro volume do periódico The Yellow Book, 1894.
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BRADLEY, Will H.
William Henry Bradley
Will H. Bradley (1868 1962)
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Will Bradley, (...) o mais proeminente designer gráfico Americano dos anos 1890, produziu obras em uma variedade de estilos Art Nouveau derivadas de trabalhos europeus. É importante reconhecer que, a esta altura da história do pôster, havia uma distinção amplamente reconhecida entre as milhares de cromolitografias projetadas canhestramente a cada ano e aqueles que eram os então chamados ‘pôsters artísticos’, tais como os que Bradley produzia. Esses pôsters, com seus celebrados pedigrees artísticos, foram empregados inicialmente apenas para publicizar jornais literários de vanguarda, performances teatrais e atividades afins. Apenas por meio de um processo gradual - que se arrastou até o século vinte – que tais projetos gráficos se tornaram a norma (antes que a exceção) no mundo da publicidade”.
ESKILSON, Stephen J. [2007]
Graphic Design: A New History.
London, Laurence King, p. 54.
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PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
The Chapbook: Thanksgiving Number. 1895.
The Modern Poster. 1895
Poster Ault & Wiborg. 1895
Poster Ault & Wiborg. 1900
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DRESSER, Christopher
Christopher Dresser
Chistopher Dresser foi um Vitoriano de origem humilde que rompeu as fronteiras dos privilégios de classe para reivindicar seu lugar como o primeiro designer da era industrial a ter o lar como prioridade. A mensagem de Dresser era de que bens baratos e acessíveis não precisavam ser feios.
LYONS, Harry. [2005]
Christopher Dresser: The People's Designer.
London, Antique Collectors' Club
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PERSONAGENS RELACIONADOS
OBRAS
The Wave Bowl.
Terrina de sopa e concha, c. 1878.
Chaleira, 1879.
Ornamento em estilo árabe, 1876.
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JONES, Owen
Owen Jones
Uma vez terminados projeto e construção, a decoração interior do edifício da Great Exhibition, foi confiada ao talentoso arquiteto e designer Owen Jones; teórico importante que, em 1856, publicaria a The Grammar of Ornament - um tomo suntuosamente ilustrado que viria a ser o primeiro tratado rigoroso de decoração. Jones acreditava que a cor deveria ser usada para ajudar a definir a forma arquitetônica. Para a decoração do Crystal Palace, ele tentou, de forma controversa, colocar sua teoria em prática: criou um esquema policromático de cores primárias inspiradas em precedentes históricos. [Baseou-se,] em suas palavras, nos 'estupendos monumentos dos egípcios, dos gregos, dos árabes e de outras civilizações orientais’.”
FIEL, Charlotte and Peter. (2016)
The Story of Design.
New York, The Monacelli Press, p. 123.
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LEITURA RECOMENDADA
OBRAS
The Acanthus.
The Grammar of Ornament, adornos chineses.
The Grammar of Ornament, adornos chineses.
The Grammar of Ornament, adornos romanos.
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ROSSETTI, Dante Gabriel
Gabriel Charles Dante Rossetti
Dante Gabriel Rossetti (1828 - 1882).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Os Pré-Rafaelitas rejeitavam as regras do classicismo acadêmico e as convenções vitorianas da metade do século XIX; redescobriram os pintores primitivos medievais e advogavam uma reforma da arte com o objetivo de resgatar sua pureza original inspirando-se em pintores do Medievo e do início de um Renascimento que culminou com Rafael (em referência a quem se autodenominam). Rejeitavam as formas triunfantes e opulentas do classicismo quinhentista para resgatar a estética quatrocentista com perspectivas mais rigorosas. A Irmandade (Pre-Raphaelite Brotherhood) foi fundada em 1848, em Londres, pelos pintores William Holman Hunt e Everett Millais e pelo poeta e pintor Dante Gabriel Rossetti, entre outros. De suas composições emanam uma aura de emotividade e uma atmosfera nostálgica. Também se observam alegorias e um simbolismo que se aproxima muito da autocomplacência estética. Estilisticamente se caracterizavam por um desenho elegante e refinado valorizado por uma ampla gama cromática e uma intensa luminosidade”.
TARABRA, Daniela. [2008]
Saper vedere gli stili delle arti.
Milano, Mondatori Arti, p. 308.
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PERSONAGENS RELACIONADOS
LINKS RELACIONADOS
OBRAS
Proserpine, 1874.
Lady Lilith, 1868.
Anunciação, 1850.
A Visão de Fiammetta, 1878.
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TIFFANY, Louis Comfort
Louis Comfort Tiffany
Louis Comfort Tiffany (1848 - 1933).
MOVIMENTOS RELACIONADOS
ATUAÇÕES
Enquanto muitos [designers americanos] adotaram uma abordagem um tanto improvisada no que diz respeito ao design e à manufatura, alguns optaram por um tratamento mais refinado dos materiais. Entre esses estava Louis Comfort Tiffany, que teve amplo reconhecimento internacional por sua criação de artefatos inovadores no estilo da Nova Arte e cujo trabalho foi sempre notável pela excepcional qualidade de sua execução. (...) A maioria dos designers americanos não abraçaram a exuberância do Art Nouveau no mesmo grau que seus pares europeus. Tiffany foi uma exceção a essa regra. Sua obra refletia a influência das tendências de design Franco-Belgas com suas formas e motivos orgânicos. Também contemplava os princípios correlatos do movimento de Arts & Crafts em sua insistência na manufatura de alta qualidade e nos acabamentos a mão realizados por artífices habilidosos. A influência do estilo Art Nouveau Continental na América foi, talvez, sentida de maneira mais intensa nas artes gráficas com o trabalho de Will Bradley. Com ele, pode-se perceber um turbilhonamento caótico e vigoroso [dos traços] tal como nos posters de Toulouse-Lautrec, na França, ou nas ilustrações de Aubrey Beardsley, na Grã-Bretanha”.
FIELL, Charlotte & Peter. [2016]
The Story of Design.
New York, The Monacelli Press.
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PERSONAGENS RELACIONADOS
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OBRAS
Louise Tiffany, Reading, 1888.
Abajur, 1904–15.
Snake Charmer at Tangier, Africa, 1872.
Poltrona, 1891–92.
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