CUYPERS, Pierre

A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha influenciaram o revivalismo na Holanda e na Bélgica. Petrus Cuypers introduziu o revivalismo Gótico na Holanda praticamente sozinho. Tendo estudado na Bélgica, Cuypers trabalhou em Amsterdã a partir da década de 1850. Suas primeiras igrejas no sul do país devem muito a Viollet cujos ideais de expressão e lógica estrutural — mas não seu repúdio ao historicismo —, continuaram influenciando Cuypers por toda sua carreira. Essas características já são evidentes na primeira igreja importante que projetou — a <i>Posthoornkerk</i> (1860 – 3) — em Amsterdam. Observe-se, no entanto, que embora os tijolos policrômicos e a dura linearidade sejam características do estilo Alto Vitoriano, a fachada oriental — com seu par de torres espiraladas emergindo das empenas —, remete a uma inspiração medieval proveniente dos Países Baixos e do norte da Alemanha. […] A engenhosidade com que Cuyper planejava e fazia adaptações medievais nos seus projetos foram aspectos da ‘evolução’ do Gótico que ele perseguiu conscientemente na busca de uma arquitetura novecentista que fosse, ao mesmo tempo, historicista e moderna. A solução que encontrou pode ser contemplada no <i>Rijksmuseum</i> (1877 – 85) de Amsterdã e na Estação Central (1882 – 9). São edifícios francos no uso de materiais produzidos industrialmente, incluindo o ferro, e Alto Vitorianos em sua policromia e ecletismo, embora Góticos apenas parcialmente já que muitos de seus componentes derivam de um estilo eclético em si mesmo – aquele dos Países Baixos do século XVII – ecos da grande era da supremacia Holandesa. […] A busca de Cuyper por essa ‘evolução’ teve o efeito de fazê-lo transcender o revivalismo Gótico, contribuindo para que sua longa atuação se transformasse em uma incubadora do proto-Modernismo que emergiu com seu assistente, Hendrikus Petrus Berlage (1856 – 1934), cujo trabalho impulsionou estilos históricos – incluindo o Gótico – que Cuyper tão cuidadosamente sintetizara.

UPJOHN, Richard

Uma vez enraizada nos Estados Unidos, a [Sociedade] Camdeniana fez o possível para garantir que a eclesiologia Americana nascente crescesse corretamente. (…) Embora os norte-americanos tivessem logo se cansado de serem tutelados pelos ingleses, os progressos da eclesiologia foram consideráveis. (…) O trabalho de Richard Upjohn revela outro aspecto do impacto da eclesiologia: sua capacidade de gerar aquilo que, com efeito, se tornará um novo gótico. Nas igrejas de Burlington (1846-8) e Elizabeth (1854), ambas em New Jersey, Upjohn começou a reduzir o gótico à sua geometria básica e às formas e estruturas subjacentes. Essa simplificação permitiu ao gótico construções mais baratas e com meios mais simples, conseguindo, assim, adequar-se às necessidades dos pequenos (e frequentemente remotos) aglomerados urbanos decorrentes da expansão para o Oeste. Somadas à intuição de Upjohn no uso de materiais, essas práticas produziram (…) igrejas de madeira com personalidades verdadeiramente características (…) [tal como seu melhor trabalho, a] Igreja de St. John Chrysostom (1851-3), em Delafield, Wisconsin: sua economia radical e a elegância de seus planos e linhas chegando perto da abstração. As igrejas de Upjohn vão além da eclesiologia. Elas ilustram os Princípios Verdadeiros do Gótico valorizados pela arquitetura americana: a explicitação, a utilidade, a verdade dos materiais, e um sentido de harmonia com a paisagem. Esses temas se mostrariam recorrentes.

WATERHOUSE, Alfred

Em 1887, a revista <i>Building News</i> promoveu uma enquete para identificar o principal arquiteto britânico e Alfred Waterhouse recebeu 90 por cento dos votos. Posteriormente, um historiador sugeriu que Waterhouse ‘contribuiu mais do que quase qualquer outro indivíduo para estabelecer o padrão arquitetônico das cidades do final do século dezenove’. À época de sua morte em 1905, no entanto, sua abordagem da arquitetura tinha temporariamente saído de moda. Isso fica claro em seu obituário no periódico <i>The Times</i> . Lá, registra-se que ‘seria cabotinismo ignorar o fato de que entre a geração mais jovem de arquitetos, o trabalho do Sr. Waterhouse não é visto com bons olhos ou com simpatia’. Ressalva, contudo, o escritor que Waterhouse tinha sido ‘Um dos homens mais geniais e encantadores (…) de forma que até mesmo aqueles que não gostavam de sua arquitetura o adoravam’. Com a volta do prestígio da arquitetura vitoriana é possível, agora, apreciar tanto o arquiteto quanto sua obra.

VON FERSTEL, Heinrich

“Heinrich Ferstel (…) um ‘vigário de Bray’ [personagem dos <i>Cantebury Tales</i> de Geoffrey Chaucer que muda seus princípios de acordo com as necessidades de manter-se em seu cargo] mesmo entre os arquitetos politicamente flexíveis de então, dominava todas as variedades históricas da chamada ‘arquitetura de estilo’ capaz es de responder às alterações de gosto que acompanhavam as alterações de poder político. Filho de um banqueiro, Ferstel tivera seu ímpeto juvenil como revolucionário da Legião Acadêmica de 1848, mas logo emendou esse começo malogrado trabalhando como arquiteto para a aristocracia boêmia dos anos conservadores de 1850. Contando com o patronato de um desses aristocratas, conde Thun, Ferstel alcançou fama como arquiteto da <i>Votivkirche</i> [igreja construída em agradecimento ao malogro de uma tentativa de assassinato do Imperador Franz Joseph]”.

SCOTT, George

Em suas <i>Recollections</i> [publicadas postumamente em 1879] — recordando sua carreira extremamente bem sucedida dedicada à causa gótica —, George Gilbert Scott (…) atribuiu ao ano de 1841 o seu ‘despertar’ para a verdade arquitetônica; despertar esse marcado pela influência simultânea de [Augustus] Pugin e dos Camdenianos [da <i>Cambridge Camden Society</i>]. Um despertar pode ser desconfortável: as resenhas pernósticas que o Ecclesiologist [<i>nesletter</i> da <i>Cambridge Camden Society</i>] publicava sobre novas igrejas e restaurações exaltavam e denunciavam, prescreviam e proscreviam com resultados impressionantes. Os juízos Camdenianos sobre a correção do gótico de um arquiteto influenciavam cada vez mais na escolha de quem conseguiria e de quem não conseguiria as comissões para novos projetos. Esse poder muitas vezes causava ressentimentos mas, para os arquitetos mais propensos a serem escolados, as recompensas eram mais do que financeiras. O domínio do design eclesiológico e do estilo [gótico] Decorado requeria uma experiência que combinava de forma muito particular o conhecimento técnico e as realizações acadêmicas. A resultante era uma nova espécie de autoridade. Arquitetos de igreja adquiriam classe, ou seja, melhoravam seu status cultural e ascendiam na hierarquia social.

VON SCHMIDT, Friedrich

O progresso do Gótico Vienense atingiu seu clímax com a execução do projeto da nova <i>Rathaus</i> [Prefeitura] (1869-1873) de [Firedrich] Schmidt. Seu ecletismo – com um centro norte-italiano, extremidades um pouco francesas e um interior alemão —, parece sugerir a inspiração no estilo Vitoriano Tardio. No entanto, uma análise mais aprofundada sugere um pastiche sofisticado que evita graciosamente quaisquer efeitos mais vigorosos. Apesar de a <i>Rathaus</i> ter sido de um êxito evidente, o Renascimento Austríaco permaneceu um conglomerado de edifícios individuais, logrando atingir poucas raízes mais profundas da cultura nacional. Na verdade, nunca teve a importância política que Reichensperger [político Alemão amante das arte e arquitetura Gótica] esperava que tivesse no âmbito de uma reunificação Alemã: a Áustria foi excluída desse movimento, derrotada e humilhada pela Prússia, na Guerra das Sete Semanas, de 1866.

BURGES, William

[Ele foi] o mais deslumbrante expoente daquele Sonho que foi o Estilo Vitoriano Tardio. Um Sonho que [Augustus] Pugin concebeu, que [Dante Gabriel] Rossetti e [Edward] Burne-Jones pintaram, cujas glórias cantou [Alfred] Tennyson; e cuja filosofia foi formulada por [John] Ruskin e [William] Morris. Mas apenas Burges foi capaz de construí-lo”.

MARTORELL, Joan.

Não é possível averiguar a veracidade de certas histórias mas, como diz o ditado, se não é verdade está muito bem inventado. Uma dessas histórias é a lenda sobre a maneira como Gaudí recebeu o encargo de construir a Sagrada Família. É certo que essa lenda pode ter sido uma invenção de algum propagandista religioso muito entusiasta para reforçar a aura milagrosa do empreendimento. Uma lenda, sem dúvida, de grande eficácia. Após a demissão de Villar e diante da indecisão de Martorell [de aceitar o projeto] os promotores da [igreja] da Sagrada Família estavam sem arquiteto. A providência os acudiu na forma de um sonho. O sonhador, como não poderia ser de outro modo, foi Josep Maria Bocabella. Diz a lenda que, enquanto dormia, apareceu-lhe em sonho o rosto de um jovem arquiteto enviado por Deus para construir uma igreja excepcional. O principal sinal para revelar sua identidade era o olhar penetrante e profundo. Infelizmente a lenda não deixa claro se Bocabella sonhou em cores ou em preto e branco e, assim, fica impossível precisar se sabia de antemão que os olhos penetrantes do arquiteto recomendado por essa mesma divindade seriam azuis ou não. Alguns dias depois deste suposto sonho premonitório, ocorreu a Josep Maria Bocabella visitar o arquiteto [Joan] Martorell em seu estúdio e ali, sentado junto à prancheta, viu o rosto e o olhar que havia sonhado. Esse encontro em si mesmo não foi um sonho. Ocorreu no mês de outubro de 1883.<br/><br/>
Evidentemente, essa história é demasiadamente fantástica para que — a um século e tanto de distância —, possamos dar a ela algum crédito. O mais lógico seria imaginar que foi o próprio Martorell que recomendou Gaudí, e que os promotores da Sagrada Família tinham várias e boas razões para aceitar essa sugestão.

COLONNA, Édouard

“Como designer de móveis, Eugène Colonna [<i>sic</i>] situa-se entre (…) [Eugène Gaillard  e Georges De Feure]. Menos dinâmico do que Gaillard, mostra-se tão elegante como De Feure no que este tem de melhor; mas sua decoração é mais calma e mais austera do que a de ambos. De Feure e Colonna também trabalharam com têxteis e com porcelana”.

VIOLLET-LE-DUC, Eugène

Achille Carlier, arquiteto laureado com o grande prêmio de Roma e que se dedicou (…) à denúncia do vandalismo restaurador atribui [a Viollet-le-Duc] o epíteto de criminoso: “Viollet fez desaparecer a alma do passado: (…) o mais hediondo dos crimes históricos. (…) Viollet-le-Duc é um dos maiores criminosos da história: personagem nocivo tanto pela importância das obras que pessoalmente arruinou em caráter definitivo como também pela influência que exerceu sobre sua época, e que permitiu que um enxame de discípulos, seguindo seus passos, arruinassem outras obras  não menos importantes.

WEBB, Philip

George Jack, (…) principal assistente [de Webb], escreveu após sua morte: ‘É como lembrar-se dos raios de sol do passado – eles deleitam e passam, mas também fazem as coisas crescer. Webb foi como os raios de sol; foi, inclusive, tão pouco reconhecido e agradecido quanto eles’.”

DOMÈNECH, Lluis

“Gaudí (…) brilhou tão intensamente que os nomes de todos os outros arquitetos ficaram escondidos em sua sombra. É por isso que Domènech i Montaner, criador do Palácio da Música Catalã, em Barcelona – considerado por muitos o mais Catalão de todos os edifícios -, permaneceu relativamente desconhecido”.

JUJOL, Josep Maria

“Não fazíamos idéia de que (…) Jujol (…) tinha contribuído com tantos detalhes impressionantes de algumas obras-primas de Gaudi. (…) Jujol não foi um Gaudi menor. Foi um pequeno gigante ao lado de um grande gigante (…)!”

PUIG, Josep

“Os arquitetos catalãos do início do século XX (…) projetaram uma série de edifícios que recriavam construções históricas dos países do norte europeu.  (…) Todas essas construções não eram apenas produtos casuísticos do gosto historicista desses arquitetos de Barcelona, mas também uma declaração explícita da proximidade da cultura e da sociedade Catalã com a Europa – e em contraste com o resto da Espanha”.

DUBAN, Félix

Naturalmente, ao passo que Duban (…) tornou-se um <i>chef d’atelier</i> bem sucedido, suas ideias começaram a influenciar os projetos concorrentes ao <i>Grand Prix [d’Architecture]</i>. Assim, ganhou peso um tipo de racionalismo que chamava atenção para o fato de que a utilidade física das formas arquitetônicas deveria decorrer da natureza dos materiais — concepção muito diferente daquele racionalismo acadêmico que tinha a “beleza” formal como meta. (…) A valorização dessas qualidades contribuiu, então, para que as formas clássicas pudessem ser agora utilizadas livremente, em conjunto com outros estilos, em novos tipos de edificações e combinadas com novos materiais.

BASILE, Ernesto

“When Basile was twenty-five years old, he expressed the principles of this language as “the feeling <i>in</i> the line” guided by a study of nature. If published, Basile’s manuscript could have been a manifesto of international Art Nouveau.”

RIEMERSCHMID, Richard

“Em Arquitetura, era um clássico. Mas sua obra de design oscilava do mobiliário <i>Arts & Crafts</i> à Cerâmica <i>Art Nouveau</i> passando por objetos produzidos mecanicamente com geometria proto-bauhausiana simples. Riemerschmid pode ser considerado um dos mais importantes designers alemães do século XX”.

MCKIM, Charles Follen

O êxito da firma [McKim, Meade & White] deveu-se à natureza complementar de seus três sócios — McKim, o idealista; Meade, o pragmático; e White, o sedutor. O idealismo vibrante e a adesão aos princípios universais de McKim foram moldados no exemplo de seu pai: ativista proeminente e patrono da causa abolicionista. (…) Meade era o realista do trio; o engenheiro. (…) White era o provocador, sempre pronto a quebrar precedentes, a usar novos materiais e a experimentar novas formas de edificações. (…) Esse alto nível de profissionalismo forjou-se nos muitos anos que trabalharam como assistentes no escritório de Henry Hobson Richardson.

LETHABY, William R.

Apesar de sua pouca educação formal, Lethaby tornou-se um educador bem sucedido de arquitetos; professor de Ornamento e Design no  <i>Royal College of Arts </i>   de 1900 a 1919 e autor de diversos livros. Ao longo de sua carreira, Lethaby manteve-se leal a [William] Morris e a [Phillip] Webb e, através destes, a Ruskin, apesar de reinterpretar alguns aspectos do legado destes autores”.

VOYSEY, Charles

No período compreendido por uma década antes e uma década depois do ano de 1900, a inventividade, a simplicidade e a humanidade dos projetos de [Charles] Voysey desafiaram mentes artísticas; fossem elas britânicas, europeias ou americanas. Adeptos do <i>Art Nouveau</i> e expoentes do Modernismo tomaram-no por inspiração. (Em ambos os casos, no entanto, sem sua aprovação. [Voysey] tinha pouca simpatia por esses movimentos – ou, pelo que ele chamava de “individualismo” desses movimentos em geral)”.

PANKOK, Bernhard

“[Pankok] produzia trabalhos em muitas áreas diferentes, embora seus desenhos de móveis talvez fossem a especialidade em que se mostrava mais original. Seus primeiros projetos de móveis são caracterizados por um certo peso e por uma aparência ‘orgânica’ que lembram o trabalho de Antoni Gaudí, evidenciando o lado mais expressionista e menos funcional do <i>Jugendstil</i>.”

MACKINTOSH, Charles R.

“A influência de Mackintosh pode ser percebida nos complexos e delicados ornamentos de ferro fundido de Antoni Gaudí, encontrados em diversas de suas construções em Barcelona. Também pode ser vislumbrada nas peças de Hector Guimard, que ainda adornam o Metrô de Paris.”

MACKMURDO, Arthur

Mackmurdo, em geral, preocupava-se mais com uma reforma do design do que com a mudança do papel do designer (ou do artesão) na sociedade. (…) [Ele] identificava os conflitos na filosofia de Morris escrevendo, em suas anotações pessoais, que Morris era incapaz de conceber um plano para uma nova estrutura social, e que seu ‘socialismo não tem uma base filosófica’. Mackmurdo preferia ficar de fora da política, adotando, como muitos arquitetos, uma postura flexível com relação a seus interesses e comissões”.

PUGIN, Augustus W. N.

Pugin foi o Gibbon da Arquitetura. Nos seus <i>Contrasts</i> escreveu a história de seu declínio e de sua queda – não da maneira zombeteira do grande discípulo de Voltaire -, mas com a solenidade e com a veemente eloquência de Savonarola. Como o dominicano italiano, o arquiteto inglês foi mais um reformista e delator dos abusos do paganismo. Embora fosse tão ortodoxo quanto Savonarola, teve mais sorte por ter nascido em tempos mais felizes. Tempos nos quais a denúncia de abusos não implicava em uma candidatura ao martírio.

HORTA, Victor

A inspiração genial de Horta foi de libertar a Arquitetura da tutela das linhas Neoclássicas e Góticas, reinventando as formas com maior liberdade e com espírito prático de modo que pudessem adaptar-se a projetos reais que poderiam ser desenvolvidos com os incontáveis novos materiais que a época colocava à sua disposição. É de acordo com essa perspectiva que devemos compreender a <i>Casa Tassel</i>, considerada o primeiro edifício do <i>Art Nouveau</i> belga; ou seja, levando em consideração não apenas o novo espírito da Arquitetura como também o emprego de novos materiais. (…) Em todos os trabalhos de Horta observa-se um equilíbrio nas composições. Os imperativos da construção nunca são rompidos. Além disso, graças a uma imaginação excepcional, suas formas foram evoluindo criativa e constantemente de modo a se adaptarem às demandas mais variadas.

ENDELL, August

“Endell foi um dos primeiros artistas a protestar contra o Naturalismo e o Realismo nas Artes Visuais. (…) [Ele] defendia abertamente aquilo que mais tarde seria chamado de Arte Abstrata. Enfatizava que a natureza não era um livro de padronagens para os artistas. A Arte não ‘está na natureza em nenhum momento; trata-se de algo completamente diferente’. A Arte deveria estar apoiada na ‘sensação de prazer’ e na ‘alegria pura da forma e da cor’.”

GAUDÍ, Antoni

As formas orgânicas e originais do Templo da Sagrada Família, que lembram um castelo de pingos de areia, são totalmente desvinculadas das influências da arte de sua época. Certa vez, (…) encontrei-me com um grupo de turistas franceses que, munidos de seu peculiar espírito cartesiano, não paravam de reclamar: ‘Mas será que este arquiteto não tinha régua?'”